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Enviado brasileiro da ONU volta da missão em Mianmar
Por Da AFP
16/11/2007 | 16:13
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O enviado da ONU para Direitos Humanos, o brasileiro Paulo Sergio Pinheiro, disse nesta sexta-feira que a junta militar que governa Mianmar informou-o de que 14 pessoas morreram em Yangon durante os protestos pró-democracia violentamente reprimidos em setembro.

Paulo Sergio Pinheiro, que encerrou uma missão de cinco dias a Mianmar na quinta-feira, relatou que o governo reconheceu a morte de 14 pessoas em Yangon, que teriam sido cremadas em um cemitério, visitado por ele durante o tempo em que esteve no país.

Pinheiro afirmou, no entanto, que ainda analisaria as evidências reunidas durante sua missão em Mianmar, e que, portanto, ainda não poderia dar sua própria estimativa a respeito das mortes e prisões durante a crise no país.

"Não estou em posição de falar que este número é exato", disse Pinheiro a repórteres em Bagcoc, capital da vizinha Tailândia.

O governo de Mianmar afirma que nenhum monge budista foi morto durante a repressão, segundo o enviado da ONU.

As manifestações começaram em agosto deste ano, e os monges protestavam contra um súbito aumento nos preços da gasolina, mas o movimento cresceu e se transformou em uma manifestação contra o governo e pela democracia.

Até agora, o governo havia admitido a morte de apenas dez pessoas, embora diplomatas já afirmassem que este número era bem maior.



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