A Pirâmide (Fiat), a Viamar (GM), e a Sandrecar (Ford), de São Bernardo, e a Savol (Volks), de Santo André, informaram, por meio de seus departamentos de venda, que alguma novidade pode surgir até o fim desta tarde, mas por enquanto as montadoras não passaram nada sobre o assunto.

A Fiat já adiantou que pretende repassar integralmente o corte do IPI, que varia de acordo com a potência do carro, para os preços ao consumidor. Já a General Motors informou que a redução do IPI deve gerar uma redução entre 6,5% e 7%, em média, nos veículos da empresa.

Entre as mudanças determinadas pelo governo está a adoção de uma nova tarifa para os veículos movidos a gasolina de 1.000 e 2.000 cilindradas. Eles terão uma IPI de 16%; e os movidos a álcool, de 14%. Os carros populares, aqueles de até 1.000 cilindradas, terão a tarifa reduzida de 10% para 9%. Para os automóveis movidos a gasolina, porém, a redução valerá apenas até 31 de outubro deste ano. Depois dessa data, o imposto voltará aos 10%. Já os veículos acima de 2.000 cilindradas movidos a gasolina continuam com alíquota de 25%, mas os movidos a álcool terão a tarifa reduzida de 25% para 20%.