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Micro e pequenas do Grande ABC lideram crescimento no Estado
Por Daniel Trielli
Sucursal Diadema
12/07/2007 | 07:06
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O Grande ABC supera todas as outras regiões do Estado de São Paulo quando o assunto é faturamento de MPEs (Micro e Pequenas Empresas).

Segundo o levantamento mensal de conjuntura do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo), os pequenos empreendimentos das sete cidades faturaram, em média, 15,8% a mais em maio do que em abril deste ano.

Enquanto isso, a média estadual de faturamento subiu 6,9%. “O Grande ABC teve um Dia das Mães melhor do que o resto de São Paulo”, diz o economista do Sebrae-SP Pedro João Gonçalves. A única parte do Estado que se aproxima das sete cidades é o Interior, com 10,7% de alta no quesito.

Fatores - “São dois os fatores que criam essa situação no Interior: um é o crescimento do agronegócio, especialmente do açúcar e do álcool, que conta com boa safra. Outro é o aumento dos preços das commodities agrícolas em comparação com o ano passado, fato que beneficia as economias locais”, diz Gonçalves.

“Existe um conjunto de fatores que continua puxando o desempenho do Grande ABC. Em grande parte, é porque os motores do crescimento da economia brasileira estão nessa região”, explica o economista.

Esses motores estão nos segmentos automotivo, químico e petroquímico. “Esses setores têm requerido peças e equipamentos, além de serviços. E isso recai sobre as micro e pequenas empresas”, conta Gonçalves.

O aumento no faturamento das MPEs indica alta na movimentação econômica, o que também puxa o emprego entre os microempreendimentos. No acumulado do ano, o Grande ABC assistiu a um aumento de 6,7% no nível de pessoal ocupado ante o mesmo período de 2006,.

O que é para se destacar, no entanto, é que enquanto esse indicador sobe na região, cai 1,8% no Estado – impactado pelo desempenho negativo registrado na Capital, de -5,7%. Nem mesmo a alta do Grande ABC impediu que a queda na cidade de São Paulo derrubasse o índice da região metropolitana, em -3,6%.

Apesar desses resultados negativos, a pesquisa do Sebrae-SP mostra que 35% dos entrevistados acreditam que a situação de suas empresas vai melhorar, índice quatro pontos percentuais superior à última sondagem.




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