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Jornalistas provam que não havia armas em depósito iraquiano
Do Diário OnLine
20/08/2002 | 10:24
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Com a finalidade de calar as acusações norte-americanas de que estaria construindo armas de destruição em massa, o governo iraquiano abriu a jornalistas um prédio que supostamente serviria de fábrica para esse tipo de material. Os repórteres, no entanto, encontraram no local latas, caixas e sacos de leite, além de açúcar.

O ministro do Comércio, Mohammed Mehdi Saleh, guiou os jornalistas pelos três galpões de Taji, a Noroeste de Bagdá, onde fica guardada parte do leite e açúcar entregues pela Organização da Nações Unidas (ONU) em troca de petróleo — uma exceção humanitária no embargo comercial imposto ao Iraque há mais de uma década.

O governo do Iraque informou que o prédio havia sido destruído em 1991 por um bombardeio norte-americano. Para os iraquianos, os Estados Unidos forjam falsos pretextos para um novo ataque.

Na semana passada, o jornal The Washington Post cirtou fontes do serviço secreto norte-americano que asseguravam que as instalações do prédio serviam para a fabricação de armas biológicas.

A informação do jornal se baseava em uma foto de satélite que mostrava um comboio de 60 caminhões no depósito, neste mês. No entanto, os jornalistas encontraram caixas de leite em pó do Iêmen, Vietnã, Tunísia e Indonésia, além de sacos de açúcar do Egito e Índia.

O presidente George W. Bush já disse que o Iraque é um inimigo "até prova em contrário", e está disposto a usar todas as ferramentas -inclusive a militar- para derrubar Saddam Hussein do poder.




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