Chegar às quartas de final de uma Copa do Mundo não é novidade para nenhuma das seleções em questão. De um lado o Uruguai, bicampeão mundial em 1930 e 1950, mas que passou das oitavas pela última vez em 1966. Do outro a Coreia do Sul, que na única vez que avançou da primeira fase chegou na semifinal, em 2002, quando jogava em casa. Hoje, no entanto, só uma delas poderá alcançar tal feito novamente, quando se enfrentam às 11h, no Estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth.

O Uruguai chega em vantagem e com moral. Classificado como líder do Grupo A, deixou para trás a anfitriã África do Sul e mandou a França para casa sem sofrer um gol sequer, tendo o ex-são-paulino Lugano como capitão e xerifão da zaga. Já a Coreia do Sul ficou em segundo lugar no Grupo B, atrás apenas da Argentina, mas à frente de Nigéria e Grécia, e tem como destaque o meia Park Ji-sung, do inglês Manchester United.

Do lado sul-coreano do duelo, a confiança é grande em passar pelos uruguaios. "O primeiro objetivo era alcançar as oitavas de final e sei que meus jogadores não ficarão satisfeitos apenas com essa classificação. Eles agora querem alcançar metas maiores. Trabalharemos duro para alcançar as semifinais", afirmou o técnico Huh Jung-Moo. Já Lugano foi ainda mais ousado e otimista. "Queremos ser campeões do mundo e estamos fortes como nunca", cravou.

Antes do confronto, os técnicos das seleções rasgaram elogios ao adversário. "Eles são muito bons fisicamente", resumiu o uruguaio Oscar Tabárez. O sul-coreano Moo, por sua vez, fez uma análise mais extensa. "O Uruguai é muito forte na defesa. O (Luiz) Suárez é muito bom. Estudei o jogo contra o México. São muito bons nos contragolpes e será necessário ter paciência", rebateu o sul-coreano Moo.