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Estatura dos atletas é um dos problemas do Sto.André na A-2

Com jogadores mais técnicos do que altos, time tem enfrentado dificuldades nas bolas paradas e já está há três rodadas sem vencer

Por Anderson Fattori
19/02/2016 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Dois problemas não deixam o Santo André deslanchar na Série A-2 do Paulista: o baixo aproveitamento dos atacantes e os erros de posicionamento da defesa. Na frente, apesar de ser o segundo melhor ataque do torneio, com 12 gols, atrás do Batatais (16), o Ramalhão tem desperdiçado chances incríveis, que inclusive custaram melhor resultado do que a derrota por 2 a 1 para o Bragantino, quarta-feira, no Interior. Já a defesa tem comprometido. Até agora foram oito gols sofridos, sendo cinco de bola parada e outros dois em cruzamentos na área.

Uma das razões para a deficiência defensiva do Santo André está na estatura de seus jogadores. O técnico Luciano Dias tem optado por time rápido e com qualidade no passe, mas isso significa jogadores mais baixos. Os zagueiros Jonas (1,88 m) e Diogo Borges (1,85 m), além do lateral-direito Jean (1,85 m) são os únicos com boa estatura e precisam se desdobrar para marcar os times adversários, que facilmente têm quatro ou cinco jogadores com mais de 1,80 m.

Contra o Bragantino, por exemplo, os outros jogadores do Ramalhão que entraram na área na bola defensiva foram os volantes Dudu (1,76 m) e Tiago Ulisses (1,75 m), o lateral-esquerdo Paulo (1,73 m) e o atacante Antônio Flávio (1,75 m). Esse deve ser um dos motivos para Luciano Dias optar pela manutenção de Jean na lateral direita enquanto o antigo titular da posição, Adriano Apodi (1,75 m), recuperado de contusão, aguarda uma oportunidade.

“Temos tomado gols de bola parada que não dá para aceitar. Nossa equipe não é muito alta. O Luciano tem conversado para posicionar os mais altos na parte de trás e creio que ele vai falar conosco novamente para corrigir esses erros que estão decidindo os jogos”, assumiu o zagueiro Diogo Borges.

Para o treinador, existe forma simples de resolver o problema sem ter de realizar substituições. “Meu maior desafio neste momento é fazer o time interagir em campo, conversar para acertar o posicionamento, ficar mais próximo do adversário. Um orientar o outro é a maneira ideal para solucionar essas falhas. Às vezes, quem está atrás vê melhor e tem de orientar o companheiro”, explicou.

A conversa deve ser ferramenta importante, já que o tempo para treinar é pequeno. Hoje, o time fará no Bruno Daniel o último trabalho antes de pegar o Barbarense, amanhã, às 16h, no local. 




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