Há dois anos, alunos de oitavas séries de escolas públicas de Rio Grande da Serra escreveram sobre o ecossistema da cidade e deram ideias de como proteger a natureza. Algumas histórias foram selecionadas e transformadas em filmes, com a ajuda dos próprios autores. A partir de amanhã, as produções vão concorrer com outras dezenas (são 160) durante a mostra competitiva do 1° Festival de Cinema de Ribeirão Pires, que segue até dia 7. No encerramento, serão premiados os escolhidos pelo público.

Entre os curtas participantes está Minha Pequena Fonte de Vida (foto 3), de Karolina Santos, 16 anos, e Amanda Rodrigues, 15. Acompanha as aventuras de um esquilo que tenta proteger os mananciais. "Foi uma experiência diferente e surpreendente; me senti muito importante", conta Amanda.

Também estão na lista de exibições os curtas Loja do Futuro (foto 2), de Michelle Lira e Larissa Silva, ambas 16, e Não é Brincadeira (foto 1), de Raphael Santos, 18, cujos personagens são interpretados por bonecos Playmobil. "Quis falar sobre como é essencial valorizar o lugar onde eu moro."

Os alunos não têm planos de seguir carreira, mas Emerson Muzeli, diretor artístico da mostra, acredita que a experiência é importante para mostrar um novo olhar sobre esta mídia e sugere: "A dica para quem pretende trabalhar com cinema é assistir a muitos filmes, de todos os tipos e de diferentes épocas. Sempre é bom estudar."

Quer conferir? Vá até a sede do Ribeirão Pires Futebol Clube (Avenida Brasil, 330). As exibições rolam esta semana, das 14h às 22h, e são seguidas de debates. Grátis.