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De 17% a 23% dos militares sul-africanos têm Aids
Da AFP
15/02/2005 | 13:34
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Entre 17% e 23% dos soldados sul-africanos estão com o vírus da Aids, que atinge um adulto em cada cinco na África do Sul ou 5,3 milhões de pessoas, informou nesta terça-feira o ministro da Defesa, Mosiuoa Lekota.

"Isto foi o que se concluiu a partir de uma amostragem" de voluntários e militares enviados para missões no exterior, declarou o ministro após entrevista coletiva em ocasião do fim do recesso parlamentar na Cidade do Cabo.

"Nós encorajamos os membros da SANDF (força de defesa sul-africana) a fazer o exame voluntariamente, mas nós não podemos obrigá-los depois que já estão integrados" ao exército, declarou nesta terça-feira para explicar a falta de estatísticas exatas.

Ele informou, ainda, os efetivos enviados ao exterior, sobretudo aqueles engajados às forças de manutenção da paz na RDC (República Democrática do Congo) e no Burundi, submetidos a exames completos. "Nós não podemos enviar uma pessoa doente para fora do país", afirmou.

O ministro explicou que estes exames completos, que além do HIV detectaram hepatite e hemofilia, foram realizados em novos recrutas, que foram declarados inaptos para o serviço em caso de resultado positivo.

Em julho de 2002, Lekota havia declarado que "não mais de 23%" dos 70 mil membros das forças armadas do país, cerca de um quarto, eram soropositivos, um aumento estimado em 17% em relação a números de 1999.




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