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Sto.André monitora centro com apenas 23 câmeras
Por Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
17/09/2011 | 07:30
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Santo André, com população estimada em quase 700 mil habitantes e a segunda maior cidade do Grande ABC, possui apenas 23 câmeras de vigilância, sendo 19 operadas pela Guarda Civil Municipal e quatro por agentes do Departamento de Segurança do Trânsito, localizadas em pontos centrais do município. Sem detalhar custos e prazos mais uma vez, a Prefeitura tem projeto para a compra de mais 84 equipamentos.

Pelo menos foi o que garantiu o comandante da GCM, José Roberto Ferreira, servidor público efetivo há 23 anos na administração andreense. "O número seria o ideal para espalharmos as câmeras por toda a cidade", avaliou, mas sem fundamentar.

Das 23 câmeras, duas estão sem operação - uma no cruzamento da Avenida Industrial com a Rua Itambé, próxima ao terminal rodoviário; a outra, segundo a Prefeitura, está em fase de remanejamento e sua instalação deve ser feita no cruzamento das ruas Figueiras com Monções.

Com funcionamento 24 horas, a Central de Monitoramento de Trânsito funciona há sete anos na Rua Ilhéus. As câmeras do tipo digital são ligadas por meio de fibra ótica e transmitem imagens do trânsito em tempo real. Ali, pode-se constatar o motivo de um corriqueiro congestionamento nas vias, inclusive para atendimentos de emergências e urgências na área.

No mesmo espaço físico estão instalados os equipamentos de videomonitoramento para atender ocorrências ligadas à segurança pública. São quatro monitores que permitem até 16 imagens simultâneas na tela. 

PARQUE
Exatamente há uma semana, o Diário publicou reportagem em que as 23 câmeras de vigilância do Parque Prefeito Celso Daniel, no bairro Jardim, estão sem funcionar há três anos. Os equipamentos, a maioria enferrujados, continuam até hoje espalhados pela área verde de 70 mil metros quadrados,

Até o fim do ano passado, o parque funcionava 24 horas por dia, aliás, o único no Estado de São Paulo. Hoje, abre as portas das 5h às 22h. O fechamento foi justamente por problemas de falta de segurança, inclusive apontados pela Polícia Civil.

Além da falta do sistema de videomonitoramento, o patrulhamento da GCM está bem mais enxuto. Em 2008, eram 25 guardas nas rondas e quatro seguranças patrimoniais. Hoje, são 22 fixos, divididos em dois plantões de 12 horas - seis diurno e quatro noturno. Uma reclamação dos frequentadores é o constante furto de bicicletas estacionadas nas entradas do parque, apesar de estarem com corrente e cadeado.




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