De ônibus ou a pé, a multidão percorria lentamente os poucos quilômetros que separam o monte Arafat, com 70 metros de altura, do vale de Mina, onde começaram os ritos de peregrinação na quarta-feira.

Os peregrinos participarão em uma oração coletiva ao meio-dia, durante a qual o grande mufti da Arábia Saudita, o xeque Abdel Aziz Ben Abdalah al-Sheikh, abordará a situação no mundo islâmico.

As autoridades sauditas mobilizaram milhares de policiais para garantir a segurança dos peregrinos procedentes de mais de 120 países. No total, 101 peregrinos, em sua maioria com mais de 60 anos, morreram nos últimos dias de diversas enfermidades.

Os peregrinos devem permanecer até o pôr-do-sol no monte Arafat, onde o profeta Maomé pronunciou seu último sermão há 14 séculos. A estada no monte da Misericórdia, em Arafat, simboliza a espera dos seres humanos pelo dia do Juízo Final.

Depois, os peregrinos devem voltar ao vale de Mina para imolar um animal em recordação do sacrifício que Abrão faria, matando seu único filho, por ordem de Deus.

Os muçulmanos devem passar mais três dias no vale de Mina para apedrejar as colunas que simbolizam satã, segundo a tradição.