O prefeiturável de São Caetano Horácio Neto (Psol) foi o único candidato ao Palácio da Cerâmica a ‘trabalhar' no primeiro dia oficial de campanha. No domingo, em frente ao monumento em homenagem aos Autonomistas, na região central do município, ele participou da assinatura pública de compromissos do partido com ênfase na ética e transparência. O ato, entretanto, teve proporção acanhada. Não tinha sistema de som e apenas seis bandeiras da legenda, dez cartolinas e 50 militantes compuseram o ato eleitoral.

Horácio Neto justificou o aparato diminuto à falta da liberação do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) do comitê financeiro do partido por parte do Tribunal Superior Eleitoral. "Temos sentido grande receptividade para nosso projeto de mudança. Teremos uma campanha crescente, com desenvolvimento virtuoso", ponderou o candidato a prefeito de São Caetano.

Ao menos no quesito recurso financeiro, a demonstração do primeiro ato eleitoreiro do Psol da cidade deve ser a tônica de todo o período de divulgação das propostas do candidato. Horácio Neto registrou teto máximo de gastos em torno de R$ 500 mil. "Não chegaremos a gastar tudo isso. Ao contrário das outras candidaturas, nosso desafio será propagar uma proposta de governo sem poderio econômico", observou. "Teremos de gastar sola de sapato para conquistar mentes e corações", ressaltou o presidente do Psol de São Caetano, Fernando Turco.

ADVERSÁRIOS - O prefeito José Auricchio Júnior (PTB) participará efetivamente de eventos políticos a partir do dia 15, quando irá inaugurar seu comitê.

Jayme Tortorello (PT) divulgará hoje a agenda de compromissos eleitorais.