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Segundo suspeito de matar médico se entrega em S.Caetano

D.S.M., 15 anos, é acusado de participar de assalto que terminou com o assassinato de ortopedista

Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
17/05/2014 | 07:00
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O menor D.S.M., 15 anos, suspeito de participação no assalto que ocasionou a morte do médico Dárcio Maurício Correia, 36, no bairro Santa Paula, em São Caetano, se entregou à polícia no início da tarde de ontem. O crime aconteceu no dia 24 de março e o primeiro suposto envolvido, também adolescente e que teria atirado em Correia, foi apreendido no fim do mês passado.

D., que morava no bairro São João Clímaco, em São Paulo, estava na casa do pai, na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. Ele chegou à delegacia acompanhado do advogado Emilio Martin Stade, que fora buscá-lo na Rodoviária do Tietê junto à mãe e dois irmãos do jovem. “Essa situação de foragido estava preocupando a família, estavam com medo de que alguma coisa de ruim acontecesse com ele”, disse o jurista.

O jovem possui nove passagens pela polícia, por dirigir sem habilitação, roubo e receptação de veículo.

Segundo o delegado titular da Delegacia Sede de São Caetano, Ettore Capalbo Sobrinho, após saber que havia sido identificado pela polícia, D. se deslocou para vários lugares, mas não aguentou mais a pressão. “Ele foi de um lugar para o outro, mas, vendo que o cerco estava se fechando, pois havíamos localizado também a família da namorada dele, não suportou essa condição de foragido”, contou.

Da tentativa de roubo que levou ao assassinato do médico, falta agora localizar outro suspeito, que conduzia carro que transportava os menores. “Mais alguns dias e devemos concluir tudo”, falou Sobrinho.

Na noite do crime, o ortopedista da Seleção Brasileira de tênis de mesa chegava a uma academia de ginástica na Rua Rio de Janeiro, no bairro Santa Paula, por volta de 19h30, quando foi abordado pelos criminosos. Ele teria reagido ao assalto e foi baleado no peito.

REPÚDIO

Em nota, o presidente da regional São Bernardo/Diadema da Associação Paulista de Medicina, Marcelo Ferraz de Campos, repudiou a falta de segurança e se solidarizou com os familiares de médicos que foram vitimados pela violência.  




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