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Calvície

A calvície é um tipo específico de queda de cabelos, de caráter hereditário e progressivo

Por Leo Kahn
27/10/2011 | 00:00
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A calvície é um tipo específico de queda de cabelos, de caráter hereditário e progressivo. A presença de uma enzima, determinada geneticamente, resulta na produção de uma substância chamada DHT (Dihidrotestosterona), que age sobre o folículo do cabelo. Essa substância provoca o afinamento progressivo dos fios. Nos homens, essa perda segue um padrão claro, configurando a calvície verdadeira. Nas mulheres, a causa é a mesma, mas o afinamento e diminuição ocorrem de maneira mais difusa e raramente provocam a calvície total.

A queda de cabelos é um problema que afeta homens e mulheres em diversas fases da vida e podem ocorrer por vários motivos, como doenças, medicamentos, agressões químicas e carência de nutrientes, por exemplo. Já a calvície propriamente dita é restrita àquelas pessoas com predisposição genética para tal.

A quase totalidade dos casos de calvície masculina é de origem genética e hormonal, sendo chamada de alopecia androgenética masculina. Ela pode se iniciar logo após a puberdade, sendo mais evidente após os 25 anos. A característica básica é o afinamento progressivo dos fios de cabelo nas entradas, topo e coroa e cabelos normais nas regiões laterais e posterior. Nos locais atingidos pela calvície os cabelos podem apresentar menor volume ou diminuição na velocidade de crescimento.

Como ocorre na alopecia androgênica masculina, na mulher a calvície também pode iniciar-se logo após a puberdade. Estas mulheres jovens iniciam afinamento do cabelo, em geral na parte anterior e superior da cabeça. No começo é visível apenas na ‘risca' do cabelo e percebe-se cabelo com pouco volume e crescimento lento. Depois, rarefação mais difusa começa a ser percebida. Por fim uma certa transparência é notada, permitindo observar o contorno da cabeça através do cabelo, que se torna fino, quebradiço, e também mais claro. No caso da alopecia androgênica feminina, a linha anterior (onde inicia o cabelo) em geral é poupada, assim como a região posterior da cabeça.

Toda queda de cabelo, para ser corretamente avaliada, deve ser examinada por um médico. Ele irá observar o cabelo e o couro cabeludo, analisar o histórico do paciente e solicitar exames relevantes como, por exemplo, taxas de hormônio ou outros dados. Essa avaliação é fundamental para determinar as possíveis causas e os tratamentos que podem surtir efeito. 

DICAS
No ciclo de existência do fio de cabelo há três fases: crescimento, dormência e morte. Os fios da cabeça não estão todos na mesma fase ao mesmo tempo. É por isso que todos os dias alguns fios caem. O uso de xampus antiqueda quase sempre tem resultados ínfimos, ou nenhum, na queda de cabelos, particularmente se for o caso da calvície. Apesar de ser extremamente desgastante e angustiante para a maioria das pessoas, em especial as mulheres, existem soluções, mesmo que parciais. Medicamentos, transplantes capilares, próteses e outros recursos podem ser utilizados, dependendo do caso. O importante é procurar ajuda de especialistas idôneos e fugir de promessas mirabolantes cujos resultados dificilmente se sustentam. É importante tentar manter a calma, pois o estresse emocional com certeza só agrava as circunstâncias; Embora algumas mulheres apresentem distúrbios hormonais originando a calvície, na maioria dos casos a dosagem hormonal se mostra normal. Nestes casos a calvície da mulher pode ser explicada por uma ‘alta sensibilidade' dos receptores hormonais (localizados no cabelo) aos hormônios masculinos. O diagnóstico exige exame dermatológico criterioso para diferenciar entre os quadros. Por isso não faça automedicação sem conhecer a causa do problema. Hoje existem tratamentos que podem controlar ou suspender o processo da queda dos cabelos. Esses medicamentos devem ter uso contínuo já que a causa (a presença do DHT) não é eliminada - se o tratamento é interrompido, o DHT volta a agir. E preciso paciência, pois os resultados demoram um pouco para aparecer. É importante lembrar que nem todos podem fazer uso dos medicamentos mais indicados, devendo ser analisado junto com o médico; O transplante capilar está indicado para os casos mais avançados (graus 2 e 3) e sempre simultâneo ao tratamento clínico para impedir a evolução da queda. O transplante se encarregará de aumentar o volume capilar e o tratamento clínico de estabilizar a queda.




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