Segundo Jean Bernard Bros, presidente da SNTE, empresa encarregada da exploração do local, a torre foi reaberta depois de várias reuniões entre representantes sindicais, dirigentes empresariais e autoridades municipais. "Chegamos a um acordo. Nos comprometemos a tratar com grande atenção do futuro acordo para a gestão (do monumento)", explicou.
Os trabalhadores pararam suas atividades na terça-feira, preocupados com as conseqüências do fim da concessão de exploração acertada com a empresa SNTE pela prefeitura de Paris, proprietária do terreno e da torre. Assinada em 1980, a convenção que vincula a prefeitura e a sociedade de economia mista SNTE por um período de 25 anos expira em 31 de dezembro.
Porém, 30% do capital da SNTE, que emprega 250 pessoas, pertence à prefeitura e 70% à sociedade econômica mista SAGI, da qual a prefeitura de Paris também participa com 40%.
Em dois dias de greve, a SNTE teve um prejuízo de 300 mil euros. Com seis milhões de visitantes por ano e dois restaurantes, a Torre Eiffel é um negócio muito próspero e um dos poucos monumentos históricos franceses auto-suficientes, ou seja, que não precisa de subvenções. Na verdade, é uma fonte de rendimentos para a cidade, com um lucro de 5,7 milhões de euros no ano passado.
A última greve dos trabalhadores da Torre Eiffel ocorreu em 1998, quando estava sendo negociada a semana de trabalho de 35 horas.
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