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Selo do Inmetro indica que brinquedo é seguro
Leandro Calixto
Do Diário do Grande ABC
20/09/2005 | 08:19
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Verificar atentamente se o brinquedo apresenta eventual risco à criança, fazer ampla pesquisa de preços nas redes especializadas de brinquedos e ouvir a opinião da criança sobre o presente. Essas são algumas das orientações básicas que o Procon de São Paulo recomenda ao consumidor no momento da compra do brinquedo para o Dia das Crianças. Embora falte pouco mais de 20 dias para uma das datas mais comerciais do calendário brasileiro, o Procon lembra que o ideal é antecipar as compras e não deixar para fazê-la de última hora. "Assim o consumidor evita alguns riscos e faz sua opção tranqüilamente", explica a técnica do Procon Márcia Cristhina de Oliveira.

A técnica alerta que uma estatística do Procon comprova que a variação de preços de um mesmo produto pode chegar a 50%. Por isso, pesquisar é fundamental. Outra dica fundamental é consultar a criança antes de realizar a compra. "Não existe coisa mais chata do que dar um brinquedo que a criança não vai gostar. O público infantil é um dos mais exigentes. Então, é sempre bom consultá-los", afirma Márcia, do Procon.

O consumidor também precisa ficar atento com uma determinação que foi aprovada no ano de 1992. A Lei Estadual número 8.124 diz que as lojas têm de manter visivelmente uma amostra dos brinquedos em suas prateleiras. As embalagens também precisam constar para qual idade o produto é destinado, apresentar instruções de uso e detalhar minuciosamente eventuais riscos que o brinquedo pode causar. Existem alguns produtos que a tinta pode ser prejudicial a saúde das crianças. Alguns provocam manchas na pele.

Para evitar transtornos em caso de troca, o consumidor precisa solicitar nota fiscal do produto. As datas de validade e de compra são fundamentais para futuras reclamações. Segundo o Procon, os fabricantes de brinquedos no Brasil integram um dos setores que mais respeitam a lei do Código do Consumidor. "Ao longo dos últimos anos, não tivemos muitas reclamações. São sempre casos isolados. Como estes produtos são voltados para às crianças, os fabricantes têm uma maior preocupação", diz a técnica do Procon.

O Procon desaconselha a compra de brinquedos no comércio informal. Segundo o órgão, a maior parte dos produtos não apresenta selo de fabricação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia e Normalização e Qualidade Industrial). "Quase todos são importados. Então, onde o consumidor irá reclamar?", questiona. "Mas reconheço que esses produtos são atraentes por terem preço bem mais acessível. Boa parte dos consumidores busca exatamente o preço baixo", completou a técnica do Procon, Márcia Cristhina de Oliveira.

Saiba como fazer compras seguras de brinquedos

- Fazer uma pesquisa minuciosa entre as lojas de brinquedos. Estudo do Procon mostra que a variação de preços pode chegar a 50% de um estabelecimento para outro.

- Verificar nas embalagens a idade para a qual o produto é direcionado, além da data de fabricação, do número de peças do brinquedo (quando for o caso) e de instruções de uso.

- Verificar se na embalagem consta possibilidade de qualquer tipo de risco que o brinquedo possa causar à criança.

- Exigir nota fiscal. Solicitar ao comerciante que anote no recibo o prazo para troca do brinquedo, se essa informação não constar no documento.

- Em caso de compra por telefone ou internet, o consumidor terá sete dias para solicitar troca ou até cancelar a compra junto à loja. Para isso, a embalagem do produto não pode estar violada. Após os sete dias, em caso de defeito, o contato deve ser feito diretamente com o fabricante.

- O Procon recomenda que o consumidor não compre brinquedos nos camelôs porque a maioria dos produtos não apresenta selo de garantia do Immetro.




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