Setecidades Titulo Medida extrema
Na região, 47 pessoas já foram
para o fim da fila da vacinação

Moradores de São Bernardo e São Caetano se recusaram a receber o imunizante contra Covid por causa do fabricante

Por Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
06/07/2021 | 00:01
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Celso Luiz/ DGABC


As prefeituras de São Bernardo e São Caetano já remanejaram 47 pessoas que recusaram tomar a vacina contra a Covid-19 para o fim da fila da imunização. No Grande ABC, só os dois municípios elaboraram decretos para punir os chamados sommelieres de vacina, pessoas que estão tentando escolher o fabricante do imunizante no momento de serem protegidas contra o novo coronavírus.

Em São Bernardo, 35 munícipes recusaram a vacina que estava disponível no momento da imunização e foram para o fim da fila. Já em São Caetano, 12 moradores foram remanejados depois de não aceitarem o fabricante disponível. As duas cidades publicaram o decreto na sexta-feira.

De acordo com o texto, o munícipe que se recusar a ser vacinado no momento da imunização, em São Bernardo, deverá assinar um termo de “recusa e responsabilidade”, onde confirmará que não quis receber o fármaco. Caso a pessoa não aceite rubricar o documento, ele será assinado por duas testemunhas e reconhecido por fé pública. O termo será anexado ao prontuário do paciente no município e constará que a municipalidade ofereceu a vacina e que a pessoas se recusou a tomar. O Executivo de São Caetano adotou medida semelhante e informou que quem recusar tomar o imunizante deverá receber a primeira dose só em setembro, quando está previsto o fim da imunização de todos os moradores com 18 anos ou mais.

Na semana passada, o Diário revelou que, nas duas cidades, quase 1.000 pessoas já haviam rejeitado a vacina, sendo 320 em São Bernardo e 635 em São Caetano. Os municípios alegam que a recusa atrapalha no andamento da campanha de imunização e coloca as outras pessoas em risco.

Com a medida de remanejar os sommlieres de vacina para o fim da fila, a Prefeitura de São Bernardo declarou que o número de pessoas que recusam o imunizante caiu significativamente. Um dias antes do decreto, por exemplo, 222 pessoas recusaram os fármacos disponíveis, já após a norma esse número foi apenas 20. 




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