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A lei eleitoral é clara. Políticos que têm programas de TV devem sair do ar antes do período eleitoral

Do Diário do Grande ABC
04/08/2010 | 00:00
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A lei eleitoral é clara. Políticos que têm programas de TV devem sair do ar antes do período eleitoral, para não configurar favorecimento a este ou aquele, que poderia usar a função como um palanque eletrônico. Até aí, tudo bem. Muitos candidatos a deputado estadual e federal da região, que tinham programas de entrevistas, fizeram isso, e desde então estão fora do ar. Mas o fim do recesso parlamentar das câmaras municipais, da Assembleia Legislativa, da Câmara Federal e do Senado trouxe à tona uma questão: se muitos candidatos já exercem mandato, eles não acabam levando vantagem com as transmissões das sessões em TVs legislativas?

Será que muitos que buscam votos em outubro não irão aproveitar para fazer discursos longos para ganhar preciosos minutos na televisão sem levar qualquer tipo de punição? Em Mauá, por exemplo, já há discussão para que neste período seja interrompida a transmissão da sessão, já que seria difícil evitar possíveis deslizes. Poderia ser um bom exemplo para as outras Casas, não é?

Virou caso de polícia
O ex-prefeito de Mauá e candidato a deputado federal, Diniz Lopes (PR), teve de parar um pouco sua campanha ontem para dar esclarecimentos na delegacia da cidade. O político se irritou com a distribuição de jornais, no Centro da cidade, que dizia que sua candidatura estava sob impugnação, e, segundo o boletim de ocorrência, partiu para cima de duas meninas que faziam a distribuição do material e começou a ofendê-las. Os três, então, foram encaminhados ao distrito. Uma delas representou queixa-crime contra Diniz, que ainda poderá ter muita dor de cabeça com o descontrole.

Até ela percebeu
Entender a política de Mauá não é uma tarefa fácil. Tem políticos do PT que fazem dobrada com candidatos da oposição, tucano que sai da legenda para declarar voto em petistas, além dos que preferem adotar a linha "pé nos dois barcos". A ex-prefeita de São Paulo e candidata ao Senado Marta Suplicy (PT) relatou, em sua página no Twitter, suas atividades com políticos de diversas legendas, em visita à cidade na semana passada. No fim, ela sintetizou da seguinte forma sua impressão: "Em resumo, em Mauá, o eleitor tem uma bela salada mista!".

Já está no GPS
O presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e candidato ao governo do Estado, Paulo Skaf (PSB), parece ter gostado do caminho que leva ao Grande ABC. De olho em parcela do eleitorado da região - que soma 1,9 milhão de votantes -, Skaf fará mais uma visita por aqui. Na sexta-feira, ele virá a Mauá para fazer caminhada na região central e encontros com políticos locais, como o vereador e candidato a deputado estadual Ozelito José Benedito, que fará as vezes de anfitrião.




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