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A influência de Luiz Mario na FUABC
Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
06/02/2021 | 00:14
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Na reunião do conselho de curadores na qual o nome do vereador Almir Cicote (Avante), de Santo André, foi apreciado para dirigir a Central de Convênios, chamou a atenção a postura do vice-presidente da FUABC (Fundação do ABC) e procurador-geral do município em São Bernardo, Luiz Mario Pereira de Souza Gomes. No meio do debate, Luiz Mario, indicado do prefeito Orlando Morando (PSDB), pediu a palavra e ficou meia hora defendendo a tese que colocava sob suspeição a nomeação de Cicote no braço da Fundação. Foi a partir da oratória dele que os demais integrantes do conselho – com exceção dos nomes de Santo André, mas incluindo os de São Caetano, cidade de origem da presidente da Fundação, Adriana Berringer Stephan – passaram a questionar a ida do vereador. Figuras andreenses retrucaram a tese de Luiz Mario, de que o Ministério Público precisaria chancelar previamente Cicote como dirigente da Central de Convênios, até porque todas as atas do conselho passam pelo MP. Ou seja, o nome de Cicote poderia ser aprovado e, na sequência, a promotoria de fundações analisaria.

Chefe real
Dentro da FUABC (Fundação do ABC), chama atenção o fato de o gerente jurídico da entidade, Sandro Tavares, passar a maior parte do tempo se reportando ao vice-presidente da Fundação, Luiz Mario Pereira de Souza Gomes, do que à própria presidente Adriana Berringer Stephan, que, pelo organograma da instituição regional, é quem está acima das atribuições do departamento jurídico.

Férias e Covid
Em meio à pandemia de Covid-19, a secretária de Saúde de São Caetano, Regina Maura Zetone, tirou férias de suas funções. Ela é substituída por Marisa Catalão de Carvalho Campozana, figura próxima de José Auricchio Júnior (PSDB) e que já ocupou várias funções dentro do Palácio da Cerâmica.

Carro oficial
Líder do MBL (Movimento Brasil Livre) em Santo André e exercendo a vereança, Márcio Colombo (PSDB) encaminhou ofício abrindo mão do carro oficial. “Foi uma promessa que fiz em campanha. Não haverá mamata no meu mandato”, disparou o tucano

Homenagem à parte
O vereador Daniel Cordoba (PSDB), na sessão de terça-feira, resolveu fazer uma indicação para dar nome de Cleide Auricchio, mãe de José Auricchio Júnior (PSDB), à escola em construção na Praça Luiz Olinto Tortorello, na Avenida Goiás. Colheu assinatura de todos os vereadores governistas, pedindo um a um apoio para a proposta, mas não buscou o crivo do veraedor Beto Vidoski (PSDB). O fato criou embaraço porque Vidoski, que foi vice-prefeito de Auricchio no mandato passado, foi avisado por funcionários da casa de que seu nome estava no projeto, mas sua assinatura, não. Vidoski resolveu então apresentar uma indicação idêntica, homenageando a matriarca da família Auricchio, que morreu em 2018. Com sua assinatura, claro.

Alfinetada
O vereador Julinho Fuzari (DEM), de São Bernardo, tem mostrado que está mesmo disposto a fomentar o debate em torno do que faz um deputado federal. Em suas redes sociais, o democrata costuma criticar a atual bancada de parlamentares da região, dizendo – sem citar nomes – que Alex Manente (Cidadania) e Vicentinho (PT) pouco produzem para o Grande ABC. Na semana passada, Fuzari reclamou que a dupla assistia passivamente a denúncias de fura-fila da vacina contra a Covid-19.

Frente pró-Marinho
Presidente do PL em São Bernardo, Diogo Reis passou a coordenar uma frente multipartidária na cidade para trabalhar em torno da eleição do ex-prefeito Luiz Marinho (PT) para deputado federal no pleito do ano que vem. “A atuação é para garantir a eleição dele e o trabalho será entre todos os aliados que defenderam seu nome em 2020”, ressaltou Reis. Marinho, no ano passado, foi candidato ao Paço, sem conseguir impedir a reeleição de Orlando Morando (PSDB). 




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