O morador de Diadema representa nos dias de hoje um custo de aproximadamente de R$ 1,2 mil por ano. De acordo com o prefeito José de Filippi Júnior (PT), esse cálculo corresponde ao total da arrecadação do município, que neste ano chega ao valor de R$ 441, 3 milhões, dividido pela população, em torno de 389,2 mil habitantes. “Quando assumi em 2001, cada munícipe custava R$ 600, ou seja, aumentamos a arrecadação. Não precisa ficar reajustando os tributos. Um exemplo é o IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), que do ano passado para cá não aumentou. Com isso, conseguimos diminuir a inadimplência”, explica.

Nos últimos três anos, Diadema garantiu uma elevação expressiva, considerando que a população cresceu em torno de 10%. Em 2004, a arrecadação foi próxima de R$ 322, milhões.

Segundo Filippi, esse crescimento vem refletindo em muitas ações, que permitem um orçamento com mais realizações em obras de cunho social. “São recursos públicos direto na veia da população. Não estamos utilizando esse dinheiro para fazer grandes obras viárias, que serão necessárias no futuro, mas priorizamos as políticas sociais, que trouxeram resultados ótimos, como a queda na mortalidade infantil e na criminalidade”, comenta.

Dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Sáude (SIOPS), do Ministério da Saúde, apontam que Diadema foi a cidade em todo o Brasil que mais investiu no setor nos últimos dez anos, respresentando mais de 29% em investimentos. Para Filippi, o resultado gabarita o planejamento orçamentário. “Garantimos essa melhora apenas com nossos esforços. Por conta disso, temos moral para entregar o Quarteirão da Saúde”, conclui.