No caso dos movimentos sociais, como o dos sem-terra acampados em beiras de estradas, a situação é diferente, disse Genoino. “Nesse caso, em que as pessoas estão arrebentadas, a gente cede”, afirmou ele, que na segunda-feira visitará os sem-terra da região do Pontal do Paranapanema.
“Conversei com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e comuniquei que estou indo à região. Esclareci também que não vou para lá fazer agitação, mas para pedir paz. Direi aos sem-terra que eles não devem ocupar as cabines de pedágio, não devem invadir sedes do Incra. Esse é um jogo que exige paciência de todos os lados”, afirmou. Genoíno contou que na terça-feira, ao viajar de São Paulo para Brasília, o fez ao lado do presidente da UDR (União Democrática Ruralista), Luiz Antonio Garcia. “Conversamos muito. Ele, como eu, acha que não deve haver confrontos no campo. É possível resolver tudo de forma pacífica. Não tem sentido ninguém armar-se. É preciso buscar solução para o impasse, mostrar que tudo tem que ser resolvido dentro da lei, sem romper o Estado de Direito, porque quando este cai, quem mais sofre é o desprotegido”.
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