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Memória e história, antes e depois de 1987...

A coluna Memória completa hoje 22 anos de publicação ininterrupta. Virou página. É um reencontro diário com você, leitor, nosso parceiro maior...

Por Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
02/09/2009 | 00:00
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A coluna Memória completa hoje 22 anos de publicação ininterrupta. Virou página. É um reencontro diário com você, leitor, nosso parceiro maior. E aparece de três formas: impressa na página 2 do caderno Setecidades e no site do Diário, com texto e na versão on-line, com entrevistas semanais cumulativas. Basta acessar: www.dgabc.com.br clicando Colunas e/ou Vídeo.

A ideia de Memória não começou naquele 2 de setembro de 1987. O formato coluna começou aqui mesmo na casa em 1985, com a experiência - bem-sucedida - de três cadernos que circulavam em suas respectivas cidades: Domingo em São Bernardo, Domingo em Mauá e Domingo em Ribeirão Pires. Aspectos importantes da história das três cidades estão lá retratados.

Num segundo momento (1999 e 2000), o Diário editou outro caderno, chamado Praticidades, cidade por cidade, sempre com o histórico de um conjunto de bairros locais. O caderno circulava em páginas amarelas e vistosas.

Na segunda metade da década de 1970 o Diário já havia lançado uma série de reportagens especiais chamada A História dos Bairros. Foram quase 100 reportagens, que revezaram as sete cidades, focalizando a formação urbana de cada pedaço local. Estamos lembrando isso a pedido do professor Alexandre Takara, que escreve um livro para falar dos seus amigos, entre os quais este repórter orgulhosamente se inclui. Takara perguntou quando começamos a fazer jornalismo-memória. Foi mais ou menos como o descrito, mas temos que lembrar de um outro jornal, chamado O Tambor, lançado pela empresa Resana, de São Bernardo, em 1968. Lá já fazíamos memória. Éramos jovens, não paramos mais.

Neste 22º aniversário, duas lembranças de amigos queridos, entre tantos: Gisela Leonor Saar e José de Souza Martins, parceiros antigos, colaboradores de primeira.

Gisela, historiadora e advogada de Rio Grande da Serra. Sempre ao nosso lado, nos bons e maus momentos; Martins, além de toda a capacidade e formação acadêmica, de projeção internacional, um eclético, que descobre - e divide conosco - raridades como esta foto da pedreira de Rio Grande da Serra, que vai deliciar Gisela e os amigos locais, muitos amigos.

Doutora Gisela e professor Martins estão num vídeo que fizemos neste ano no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Na gravação eles falam de um personagem do século 19 do Grande ABC - em especial de São Bernardo e Rio Grande -, Francisco Martins Bonilha, o alferes. Um registro raro e para sempre, amém.

RIO GRANDE

Professor Martins escreve: "Mando-lhe fotografia de uma pedreira bem moderna de Rio Grande da Serra, dos anos 1940. É do acervo do Arquivo Histórico da Prefeitura de São Paulo. Pelo fato de estar nesse arquivo, suponho que era pedreira que fornecia macadames para calçamento das ruas de São Paulo".

EM 2 DE SETEMBRO DE...

1904 - Jacob João Lorenzini nasce em São Caetano. Presidente do São Caetano EC quando o clube sagrou-se campeão do Interior em 1929.

1957 - Volkswagen do Brasil produz o seu primeiro veículo na nova fábrica de São Bernardo, uma Kombi.

1969 - Prefeito Newton Brandão inaugura o Grupo Escolar Professor Oscavo de Paula e Silva, na Vila São Pedro (Bangu), em Santo André.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Domingo, 2 de setembro de 1979

Manchete - Menor morto a tiros em Santo André; PM é acusada.

Saúde - Verminoses aparecem em todo o Grande ABC.

HOJE

Dia do Repórter Fotográfico e Dia do Florista.

SANTOS DO DIA

Apolinário Morei, Dorotéia, Eufemia, Guilherme, João Francisco Burté e Severino Girauld.

Dorotéia sofreu o martírio nos primórdios do cristianismo. Guilherme (morte na Dinamarca, 1070) foi bispo de Roskilde.

SÃO PAULO

Festa no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Hoje, às 17h, posse de um novo integrante, o advogado andreense Miguel Parente Dias, que também receberá do Instituto o Colar Dom Pedro I pelos relevantes serviços prestados à instituição em momentos contemporâneos difíceis.

Conheçam o instituto, que é centenário. Fica no coração paulistano: Rua Benjamin Constant, 158, entre a Praça da Sé e o Largo São Francisco.

ALMANAQUE

Silvio Franco

Nascimento: Santo André, 2 de setembro de 1895.

Vereador: 1948 a 1951.

Partido: PTB.

Falecimento: 29 de dezembro de 1975

Formou-se em 1921 como o primeiro médico filho da cidade de Santo André. Acompanhou toda a história da Santa Casa de Misericórdia local. Foi médico da instituição, cirurgião-chefe, provedor e benfeitor.

Admir Aparecido Rodrigues

Nascimento: Bauru (SP), 2 de setembro de l953.

Vereador: 1989 a 1992.

Partido: PT.

Veio para Santo André em 1959. Estudou Ciências Sociais na Fundação Santo André. Foi aluno do Senai, lecionou na instituição e foi metalúrgico em várias indústrias locais.

Um estudioso da memória social.




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