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Morte de Milena faz um ano sem solução
Luciana Yamashita
Especial para o Diário
15/12/2007 | 07:23
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Faz um ano que a família de Milena Cristina da Silva Santos, 3 anos, convive com a morte da menina. Após ter sido anestesiada para a extração de um dente, Milena teve reação, entrou em coma e teve morte cerebral. A família ainda não sabe a causa da morte. O inquérito policial está em fase de conclusão.

A única apuração finalizada é a do CRO (Conselho Regional de Odontologia) de São Paulo, que arquivou o processo ético contra a dentista Daniela Moutinho, responsável pelo tratamento de Milena na clínica Sorridents, no Centro de São Bernardo.

Para não ter de viver na residência onde Milena morou, os pais, o protético Donizete dos Santos, 35 anos, e a dona de casa Amanda da Silva, 33, mudaram de imóvel. “Ficam as lembranças e mal consigo entrar na casa da minha mãe, onde vivíamos", diz Amanda.

Milena estava com cárie de mamadeira. Os pais, que seguravam a filha na hora do atendimento, acusam a dentista de ter utilizado quatro tubos do anestésico Lidostesim 3% e do gás anestésico óxido nitroso. “Precisamos de uma resposta. A verdade é que a família não é mais feliz”, diz Amanda.

O caso está no 1º DP. “Faltam informações que solicitei à Anvisa sobre o medicamento Lidostesim 3%”, afirma o delegado que preside o caso, Paulo Alberto Mendes Pereira. A junta médica fará o laudo final e apontará a causa da morte. “Não dá para saber ainda se foi falha humana ou fatalidade.”

Passeata - Neste sábado, a família organiza um protesto pacífico do bairro Demarchi até a porta da Sorridents. “Vamos depositar flores em frente à clínica para simbolizar um ano da morte”, diz o pai.



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