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IPCA-15 fecha dezembro em 0,46% e o ano em 9,85%
Do Diário OnLine
18/12/2003 | 10:12
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) acelerou e ficou em 0,46% em dezembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira. O resultado é bem superior ao verificado em novembro, quando o índice foi de 0,17%. Assim, o IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado no ano, fechou com taxa de 9,86%.

Entre as principais causas que levaram à alta do índice em dezembro, destacaram-se as tarifas dos ônibus urbanos, com aumento médio de 1,08%, em razão das variações registradas no Rio de Janeiro (4,17%), Belém (4,00%) e Fortaleza (2,14%). Além dos ônibus, merecem destaque os jogos de loteria, com a significativa variação de 26,14%, e ainda o item cigarro, com alta de 3,53%.

Os preços dos alimentos, por outro lado, com 0,24%, mostraram desaceleração na taxa de crescimento de um mês para o outro, tendo em vista, principalmente, as carnes, que passaram de 1,32% para 0,72%, e o frango, de 7,98% para -2,83%. Outros alimentos importantes mostraram queda nos preços, a exemplo do feijão carioca (-5,85%), açúcar cristal (-5,03%) e refinado (-4,40%), ovos (-2,59%) e leite pasteurizado (-1,30%).

O IPCA-15 refere-se a famílias com rendimento de um a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

IPCA-E - Acumulando alta de 1,29% no último trimestre, o IPCA-E fechou o ano de 2003 com 9,86% de variação, abaixo da taxa de 11,99% de 2002. As tarifas dos ônibus urbanos ficaram 21,47% mais caras e foram responsáveis por um ponto percentual do resultado do índice no ano, constituindo-se no principal impacto individual. Outros itens também exerceram impactos importantes, com destaque para a taxa de água e esgoto (22,73%), telefone fixo (19,11%), remédios (14,93%) e cigarro (14,89%).

Os preços do álcool ficaram 14,23% mais baratos e o impacto foi de - 0,17 ponto percentual, o maior impacto negativo. A gasolina, com variação de 0,63%, manteve preços relativamente estáveis, enquanto o gás de cozinha teve alta de 4,99%.

Salvador (11,61%), Rio de Janeiro (11,48%) e Belo Horizonte (11,45%), com resultados próximos, foram as regiões metropolitanas que apresentaram os maiores resultados. Curitiba (7,51%) ficou com o menor. Em São Paulo a taxa foi de 8,65%.




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