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Espelho da Embratel inicia testes em dois meses
Por Do Diário do Grande ABC
12/08/1999 | 17:23
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A Bonari, empresa espelho da Embratel, começará a testar internamente seus equipamentos de transmissao e comutaçao em dois meses. O diretor de Marketing da empresa, Paul Kershisnik, afirma que, com a fase experimental, nao haverá problemas de pane no sistema quando a Bonari começar a operar, no final do ano.

A Bonari quer evitar o caos que aconteceu quando a concorrente Embratel e as outras operadoras regionais inauguraram o novo sistema de ligaçao a longa distância, em julho. "Também nao faremos mistério sobre as tarifas", acrescentou.

A National Grid, que tem 50% da Bonari, desistiu de participar na terça-feira do leilao que escolheu o sócio da LightPar na Eletronet, empresa que vai explorar telecomunicaçoes nas redes de transmissao de dados da Eletrobrás. "Claro que essa desistência foi um problema, mas tudo estará solucionado até dezembro", garantiu o diretor. "Vamos alcançar os objetivos de custos na rede." As outras sócias da operadora de longa distância sao a norte-americana Sprint e a France Telecom, cada uma com 25%.

O nome Bonari será substituído em setembro. Neste domingo, começa a ser veiculada uma campanha de três semanas chamando o consumidor para eleger o novo nome, entre as opçoes Dialog, Intelig e Unicom.

As garotas-propaganda serao a modelo Adriane Galisteu e as atrizes Letícia Spiller e Deborah Secco. Um dos filmes para TV, criados pela agência Talent, faz referência aos gordinhos do DDD, símbolos da Embratel.

As garotas-propaganda pedem a um consumidor: "Escolhe, senao a gente chora". O presidente da Talent, Júlio Ribeiro, disse que é uma "mera brincadeira" e nao espera problemas com a Embratel.

A campanha custou R$ 40 milhoes. A verba faz parte do investimento de R$ 2,8 bilhoes previsto para os próximos quatro anos. "Queremos 20% a 30% do mercado", informou Kershisnik.

A Bonari ainda nao escolheu seu presidente, mas, segundo o diretor de marketing, o cargo será ocupado por um brasileiro. A operadora já tem entre 200 e 250 funcionários, 50 deles estrangeiros.

Kershisnik afirmou que, até o fim do ano, o número de estrangeiros nao crescerá e a Bonari empregará, entre funcionários próprios e terceirizados, 800 brasileiros.




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