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Justiça de Alagoas vai investigar abatedouro envolvido no caso Renan
Das Agências
12/08/2007 | 07:09
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A tendendo solicitação da Secretaria da Fazenda de Alagoas, por meio da Procuradoria-geral do Estado, a Justiça alagoana determinou a quebra dos sigilos fiscal, tributário e bancário do abatedouro de gado Mafrial, citado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como intermediário da venda de gado de suas fazendas, e de outros dois abatedouros no Estado.

O Banco Central e a Receita Federal têm um prazo de dez dias para encaminhar à 16ª Vara da Fazenda Pública de Alagoas as declarações de renda e as movimentações bancárias dos abatedouros nos últimos cinco anos.

DENÚNCIA

De acordo com o procurador-geral, Mário Jorge Uchôa, o pedido teve como base denúncias de indícios de que empresas teriam sido usadas como “laranjas” e emitido notas frias para comprovar a venda de gado supostamente feita por Renan Calheiros. A venda de gado em Alagoas é a maneira como o presidente do Senado busca comprovar que não teve despesas pessoais pagas por um lobista.

A origem do dinheiro é investigada pelo Conselho de Ética do Senado e o Supremo Tribunal Federal. Segundo o procurador, boa parte dos documentos já não deve ser localizada, depois de um assalto ao Mafrial no último dia 1º.



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