Quatro supostos radicais islâmicos marroquinos, dos quais um estava sendo procurado pela provável ligação com os atentados do 11 de Março em Madri, foram presos na ilha de Lanzarote, no arquipélago espanhol das ilhas Canárias.

Os detidos são, aparentemente, membros do Grupo Islâmico Combatente Marroquino e estavam montando nas Canárias uma base logística da organização, integrada ao Movimento Salafista Jihadia, vinculado à rede Al-Qaeda.

Entre os detidos está o imã da localidade de Puerto del Carmen, Abdallah Murib, assim como Hassan El Haski, contra quem pesava uma ordem de busca e captura por sua suposta vinculação com os atentados de Madri, que deixaram 191 mortos e 1,9 mil feridas.

A operação foi dirigida pelos juízes da Audiência Nacional Baltasar Garzón e Juan del Olmo. Este último está encarregado pelo processo relacionado aos ataques em Madri.