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Especialistas alertam sobre discriminação
Das Agências
13/02/2001 | 00:18
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O mapeamento do genoma humano inicia uma nova era da ciência médica, mas cria a possibilidade de novas práticas discriminatórias, alertam os cientistas. A nova pesquisa genética pode identificar o risco de câncer, ataque cardíaco e outras doenças antecipadamente em uma pessoa e os especialistas receiam que esta informação seja usada para discriminá-la na hora de uma contratação ou de fazer um seguro, por exemplo. Os empregadores e as seguradoras podem economizar milhões de dólares se puderem utilizar este prognóstico genético para identificar e rejeitar candidatos predispostos a doenças crônicas.

O temor à discriminação genética já afeta a opinião pública nos EUA. Uma pesquisa da revista Time apontou que, no ano passado, 75% de um total de 1.218 pessoas ouvidas disseram que não queriam que as empresas de seguros conhecessem seu código genético e 84% disseram que não queriam que o governo tivesse acesso a essa informação. E uma pesquisa realizada este ano pela Associação Norte-Americana de Administradores, efetuada com 2.133 empregadores, mostrou que sete deles fazem análises genéticas de seus funcionários, segundo a revista científica Science.




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