A PF (Polícia Federal) tem fortes indícios de que os dólares que seriam utilizados para a compra de um dossiê contra políticos do PSDB entraram de maneira ilegal no Brasil. O dinheiro – aproximadamente US$ 249 mil – foi encontrado na última sexta-feira, em um hotel de São Paulo, com Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos – supostos representantes do PT.

Com Valdebran estavam US$ 109,8 mil e R$ 758 mil. Gedimar Passos foi preso com US$ 139 mil e R$ 410 mil. Ao todo foram encontrados R$ 1,7 milhão.

De acordo com informações da Rede Globo, parte deste montante foi produzida pela Casa da Moeda dos Estados Unidos e distribuído em Nova York e no Estado da Flórida. Já o estado de conservação das cédulas leva a crer que elas não circularam no mercado antes. O número de série também não foi registrado no BC (Banco Central), o que dá a entender que o dinheiro entrou no Brasil de avião ou foi depositado em bancos de países vizinhos e atravessou a fronteira de carro.

Dossiê – A PF (Polícia Federal) prendeu na última sexta-feira dois Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos em um hotel de São Paulo. Com os dois foi encontrado 1,7 milhão que seria utilizado na compra de um dossiê com informações contra Serra e Alckmin. Os dois acusados, em depoimento à PF de Cuiabá (MT), revelaram que a compra foi solicitada pelo PT.

Em Cuiabá, a PF também prendeu na última sexta o empresário Luiz Antonio Vedoin, proprietário da Planam e chefe da ‘máfia das ambulâncias’, e seu tio Paulo Roberto Trevisan. Os dois são acusados de elaborarem o dossiê e negociá-lo com os supostos representantes petistas.