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Cidades mais pobres pagam mais caro por conta de luz
10/07/2009 | 07:25
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O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Nelson Hubner, defendeu a criação de mecanismos para reduzir as distorções no preço da eletricidade paga pelos consumidores residenciais de cada

Estado.

Em palestra realizada pela Câmara Britânica, o diretor explicou que hoje no Brasil, a tarifa praticada pelas distribuidoras é inversamente proporcional ao nível de renda da região onde elas atuam. Ou seja, onde há maior a concentração urbana, menor o preço da tarifa.

Segundo ele, essa distorção prejudica o desenvolvimento econômico das regiões mais pobres. Isso porque as indústrias procuraram se instalar em locais onde o custo da energia é mais barato, como São Paulo.

Ele lembrou que a Cemar, do Maranhão, tem a maior tarifa residencial do Brasil, enquanto a CEB, de Brasília, onde a população tem poder econômico mais elevado, tem a tarifa mais baixa.

Entre as medidas em estudo está a retirada dos subsídios oferecidos aos consumidores de baixa renda, onde as tarifas já são menores.

Esses recursos seriam desviados para subsidiar mais as regiões onde as tarifas de energia elétrica já são mais elevadas.




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