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São Paulo joga mal, mas vence e se garante na Libertadores

Time teve dificuldades para fazer 1 a 0 no
frágil Cesar Vallejo, ontem, no Pacaembu

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
11/02/2016 | 07:00
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Estadão Conteúdo


 O São Paulo jogou menos que a torcida esperava, encontrou resistência no frágil Cesar Vallejo, do Peru, mas venceu por 1 a 0, ontem, no Pacaembu, e se garantiu na fase de grupos da Copa Libertadores – na ida houve empate por 1 a 1.

Agora, o Tricolor integra o Grupo 1 ao lado de River Plate, Trujillanos, da Venezuela, e The Strongest, da Bolívia, que será o rival da estreia, quarta-feira, novamente no Pacaembu.

A expectativa era de goleada do São Paulo e a ansiedade em marcar o primeiro gol foi o maior adversário do Tricolor no primeiro tempo. Mesmo diante de adversário limitado, os anfitriões não conseguiam pressionar e os erros de passes no meio de campo irritavam o torcedor.

A impressão era de que o São Paulo precisava de larga vantagem tamanha a impaciência na tentativa de furar bloqueio defensivo da equipe peruana, enquanto o 0 a 0 era suficiente.

Sem construir única boa chance para marcar, os são-paulinos deixaram evidente o nervosismo ao reclamar em demasia com a arbitragem.

O Tricolor voltou igual para o segundo tempo. Impaciente, não conseguia criar e o Pacaembu, que deveria se transformar em caldeirão, jogou contra o time, deixando os jogadores mais nervosos com as vaias.

O mais lúcido do time era Michel Bastos, que teve a chance de abrir o placar em cobrança de pênalti, mas acertou a trave. O mesmo poste salvou finalizações de Calleri e Hudson.

Quando parecia que o torcedor sairia frustrado para casa, aos 42, Rogério aproveitou bola que pipocou na área e mandou para a rede, levando o Tricolor à fase de grupo da Libertadores.

Pedido pela torcida e esquecido por Bauza, Rogério celebra gol

Rogério chegou ao São Paulo em 2015 com a responsabilidade de resolver a carência no ataque. Depois de alguns bons jogos, acabou esquecido, principalmente após a chegada do técnico Edgardo Bauza, que tem preferido usar Centurion e Michel Bastos pelas pontas. Ontem, porém, depois de ver seu nome gritado muitas vezes pela torcida, o Neymar do Nordeste entrou e decidiu o jogo.

“Graças a Deus venho trabalhando bastante. Independentemente de qualquer coisa, tem que estar focado. A torcida do São Paulo é incomparável e ela pediu para eu entrar. Graças a Deus está dando certo. É complicado, jogo da Libertadores é assim. Ansiedade de entrar, tive a sorte de entrar e fazer o gol”, comemorou Rogério, bastante assediado

Já Michel Bastos explicou o que houve no pênalti desperdiçado. “Eu tirei do goleiro, vi que ele saiu para o outro lado e virei o pé. Bateu na trave. Fico triste, mas tem que se recolocar no jogo, como aconteceu”, ressaltou o meia.

O jogador ainda avaliou como “normal” a dificuldade enfrentada pelo São Paulo no jogo. “Foi complicado, mas a gente esperava. Durante a semana, o próprio treinador trabalhou isso. Ele falou que não ia ser fácil, a gente escutou muita gente dando como certa nossa classificação, mas sabíamos que seria difícil”, garantiu Bastos.




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