Apesar do vazamento de óleo, os pescadores não deixaram a represa. "Com a sujeira, tenho a impressão que a pescaria ficou ainda melhor", revela o pintor aposentado Osvaldo Garcia, 48 anos. Em apenas uma hora, o pescador garante ter fisgado dez peixes na tarde de segunda, em trecho próximo às bóias que auxiliavam na contenção do combustível. "Esses peixes vão direto para a panela", afirma.
Segundo a Cetesb, não há indícios de que a fauna da represa tenha sido contaminada. A recomendação, no entanto, é evitar o consumo de peixes oriundos do braço do Rio Grande. Paralelo aos trabalhos de limpeza da área, policiais da Delegacia de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente seguem na investigação do vazamento.
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