O trem-bala comercial, que transporta pessoas no dia a dia, mais rápido do mundo é capaz de atingir a marca de 450 quilômetros por hora (km/h). A máquina CRH380 percorre algumas cidades da China, casos de Xangai, Nanjing e a capital, Pequim. Na lista dos mais velozes do mundo ainda estão o Maglev (430 km/h), também na China, e o ICE 3 (320 km/h), na Alemanha.

Trata-se de uma tecnologia de malha ferroviária muito avançada. Em distâncias de até 650 quilômetros, o trem-bala chega a ser mais rápido que um avião (que voa a cerca de 800 km/h) em um cálculo que leva em conta todo o processo de embarque do público e o despacho de malas, ou seja, a agilidade em uma viagem de trem é maior. Entre suas principais características está o percurso mais reto possível, a não existência de curvas fechadas nas viagens e o trilho de soldagem contínua (sem emendas). Muitos trens possuem um alto consumo de energia elétrica para funcionar.

O primeiro país a utilizar esse tipo de serviço foi o Japão, no início dos anos 1960, e ele se tornou um dos grandes símbolos de renascimento da nação no período após a Segunda Guerra Mundial. O sucesso desse tipo de transporte hoje está espalhado por regiões da Ásia e da Europa. No Brasil, há projeto de se ter uma linha entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Uma tecnologia nova promete substituir os trens-bala convencionais nas próxima décadas. Chamados de trens de levitação magnética, as poderosas máquinas flutuam em uma distância de cerca de 10 centímetros dos trilhos com a ajuda de campos magnéticos (funcionando da mesma maneira que imãs que se repelem pelas diferentes polaridades). Alguns testes no Japão já ultrapassaram 600 km/h.

Vinicius Ribeiro Liria, 12 anos, de Santo André, sempre teve curiosidade sobre detalhes do trem-bala desde que viu um na televisão. “Acho que é o meio de transporte mais rápido do mundo porque sua velocidade parece ser muito alta”, comentou o menino.