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Acadêmicos do Tucuruvi relembra antigos carnavais na avenida
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14/02/2015 | 00:29
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Segunda escola a desfilar pelo Grupo Especial no carnaval de São Paulo, a Acadêmicos do Tucuruvi destaca os antigos carnavais e as marchinhas que até hoje arrastam multidões pelo País. Com o enredo "Entre confetes e serpentinas: Tucuruvi relembra as marchinhas do meu, do seu, do nosso Carnaval", a agremiação vai mostrar os bailes de salões, os carnavais de ruas até chegar aos dias atuais.

Com confetes e serpentinas e versos de "Ô abre alas", "Pierro Apaixonado", "Cabeleira do Zezé", "Allah-la Ô", "Jardineira" e "Cachaça", entre outras marchinhas, o carnavalesco Wagner Santos promete levantar a plateia do sambódromo do Anhembi. A história começa no Rio de Janeiro, berço do carnaval, e se espalha pelo Brasil. Personalidades que fizeram história, como Chiquinha Gonzaga e Carmem Miranda, serão lembradas.

Mascarados, pierrots e colombinas vão se misturar aos integrantes da escola na busca pelo inédito título da elite do carnaval paulistano. Para chegar a isso, a escola da zona norte de São Paulo trouxe do Rio o produtor musical e intérprete do Salgueiro, Leonardo Bessa, para atuar na diretoria musical.

Com 350 integrantes, a bateria da Acadêmicos do Tucuruvi é comandada pelo mestre Guma. Nadege Delduque é a rainha da bateria. Outros destaques da escola são as atrizes Nuelle Alves e Maísa Magalhães. A melhor colocação da agremiação no Grupo Especial foi em 2011, quando foi vice-campeã. Em 2014, ficou em 4º lugar com o enredo "Uma Fantástica Viagem pela Imaginação Infantil".

Confira o samba-enredo da Acadêmicos do Tucuruvi:

Sou da lira

Daqui não saio, daqui ninguém me tira

Ei você aí!

Ô abre alas pra Tucuruvi

Eu fiz de tudo pra você gostar de mim

A minha história vai te conquistar

Na praça onze, o lugar onde nasci

Tia Ciata vem abençoar

Jardineira, vem meu amor

Não faça como a colombina

Que deixou chorando o seu pierrot

No luxo dos salões, passei a embalar

Tão bela, a noite dos mascarados

Revela apaixonados

Tem lança perfume no ar

Bate o bumbo Zé Pereira, avisa o povão

Que a mulata é sensação

Olha só, a cabeleira do Zezé

Será que ele é? Será que ele é?

Allah, meu bom Allah

Cachaça não é água, quero me acabar

Sou da turma do funil, tenho a cara do Brasil

Ranchos e cordões

No girar do estandarte

Salve a essência da folia

Vozes imortais encantaram multidões (lalaiá)

Entre confete e serpentina

Atravesso gerações

Hoje faço a festa na avenida

Ta-hí o carnaval da minha vida!




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