De acordo com o presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), João Carlos Basilio da Silva, em 2005, o Brasil já havia desbancado mercados tradicionais, como Alemanha e Inglaterra.
Agora, com vendas no valor de US$ 18,2 bilhões (preço ao consumidor), superou também o mercado francês, perdendo apenas para o Japão e EUA. “Neste ano houve um crescimento em dólares de 26% no consumo dos produtos do setor no mercado brasileiro, contra crescimento estimado de 1,2% do mercado global, isso levou o País à terceira posição no ranking mundial”, explica Basilio.
A participação da mulher no mercado de trabalho e a utilização de tecnologia de ponta, aumentando a produtividade, são fatores que contribuíram para o crescimento do setor. Também a grande oferta de produtos gerou redução nos preços praticados pelos fabricantes, aquecendo o consumo.
Além disso, o aumento da expectativa de vida estimulou a necessidade de conservar uma impressão de juventude, aumentando o consumo de produtos de beleza, tanto por mulheres, quanto por homens.
"A sociedade brasileira está dizendo, através dos números, que os produtos de beleza são essenciais para a sua vida”, conta Basilio.
Em 2007, o presidente da Abihpec estima que o setor cresça 12%. A previsão é de que os investimentos se mantenham em torno de US$ 100 milhões ao ano até 2010 e sejam direcionados prioritariamente à expansão das fábricas já instaladas.
Nas exportações, mesmo com o câmbio desfavorável, o Brasil é ainda um dos maiores exportadores mundiais de produtos de beleza, vendendo para cerca de 139 países. Nos últimos cinco anos, o País apresentou um crescimento acumulado de 138%, e movimentou um total de US$ 484,4 milhões.
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