O Colégio Objetivo da região foi destaque na 4ª edição da Olimpíada Nacional de História, realizada neste mês pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A equipe da unidade de Mauá garantiu medalha de ouro e a de Santo André, de bronze. Em todo o Estado, apenas duas escolas alcançaram a pontuação mais alta na etapa final de provas, entre 305 concorrentes. Ao todo, mais de 13 mil equipes participaram da olimpíada.

O concurso teve cinco fases na internet, durante as quais os grupos responderam questões e realizaram tarefas. Cada fase foi eliminatória e incluiu atividades como observar e interpretar imagens históricas, identificar símbolos de época ou ainda elaborar jornal sobre um acontecimento histórico. "Diferentemente da matemática, por exemplo, a história não tem fórmula. Os alunos dependem do conhecimento e da capacidade interpretativa e argumentativa para se dar bem", garantiu o professor da disciplina Paulo Roberto Moda.

Nathalia Doné, Fernando de Lima e Leonardo Torioni, todos de 16 anos e cursando o 2º ano do Ensino Médio da unidade de Mauá, participaram no ano passado das provas, mas não chegaram a se classificar. "Neste ano, sabíamos o que eles queriam de nós: visão crítica diante dos fatos da História", explica Nathalia. O grupo acredita também que a interação entre eles foi fator determinante para a vitória.

Para a equipe andreense, formada pelos alunos do 2º ano do Ensino Médio Samuel de Siqueira Cavalcanti, 17, Kyung Sub Sim e Marcos Tiago Abra da Cunha, ambos de 16, o bronze só foi conquistado porque eles estudaram bastante. "História requer muita leitura e interpretação", destaca Cavalcanti. "Aprendemos a relacionar os fatos e trabalhar com os documentos", complementa Sim.

Para Moda, a conquista dos estudantes é reflexo do comportamento que eles têm em sala de aula. "São todos interessados e questionadores, o que é atraente para o mercado de trabalho independentemente da área que pretendem seguir."

Cavalcanti é um dos que pensam em cursar História no Ensino Superior. "Ou algo relacionado, como jornalismo", garante.