Martin Kobler, chefe da missão da ONU no país, disse em um comunicado que "lamentava" as mortes e que tinha "aberto uma investigação conduzida conjuntamente com a polícia de Congo".
Testemunhas disseram que dois soldados do Uruguai mataram duas pessoas que faziam parte de uma multidão que tentava invadir a base da missão durante um protesto contra a omissão da ONU na região conflituosa.
"Foram os uruguaios que abriram fogo contra o nosso grupo. Duas pessoas morreram instantaneamente e outras quatro pessoas ficaram feridas", explicou o manifestante Augustin Matendo.
Uma fonte militar admitiu que "as tropas uruguaias foram superadas pela multidão que tentava entrar e dispararam para dispersar as pessoas."
O presidente uruguaio, José Mujica, disse à rádio local que os soldados de seu país não eram os culpados e que "agiram de forma adequada, cumprindo todos os protocolos em vigor nestes casos". Ele atribuiu a responsabilidade a polícia de Congo, que não teria controlado os protestos de maneira esperada. Fonte: Dow Jones Newswires.
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