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Rio Grande inicia
obra de base do
Corpo de Bombeiros

Única cidade do Grande ABC que não possui sede da corporação terá 15 profissionais

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
01/08/2013 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


A construção de posto do Corpo de Bombeiros em Rio Grande da Serra, a única entre as sete cidades do Grande ABC que não possui sede da corporação, está prevista para começar até o fim do ano. A informação foi divulgada pelo tenente-coronel Roberto Alboredo, comandante do 8º Grupamento do Corpo de Bombeiros, que atende aos sete municípios da região, em cerimônia de entrega de duas viaturas para Santo André na tarde de ontem.

O menor dos municípios da região trabalha para conseguir o posto desde agosto de 2012, ainda na gestão do prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB). Segundo Alboredo, a documentação para que seja firmado convênio entre Prefeitura e Estado está em fase final de elaboração. A estimativa é que sejam investidos R$ 700 mil na construção da sede, cuja planta já está pronta. Inicialmente, a unidade abrigará 15 profissionais.

Conforme explica o comandante da corporação, as ocorrências registradas em Rio Grande geralmente são atendidas pelos postos instalados em São Bernardo, Ribeirão Pires e Mauá. Com a sede na cidade, a expectativa é que as chamadas de resgate e demais problemas relacionados aos bombeiros sejam atendidas com maior agilidade.

FROTA

A corporação de Santo André foi contemplada com duas viaturas, sendo uma unidade de resgate e um caminhão autobomba, usado no combate a incêndios, investimento de R$ 700 mil. A cidade é a que tem maior número de bases do Corpo de Bombeiros do Grande ABC – três. O município passou a contar com sete viaturas para resgate de vítimas e seis caminhões. Em toda a região, são 11 bases da corporação e 120 viaturas.

Segundo Alboredo, uma de suas metas à frente do 8º Grupamento é a renovação da frota regional. O comandante informou ter solicitado ao governo do Estado um veículo por posto da corporação, sendo que Mauá já recebeu uma unidade de resgate em julho. A expectativa do tenente-coronel é que a região ganhe pelo menos outros três equipamentos, o que corresponde à metade da solicitação feita. “Estamos trabalhando para que outras cidades também sejam beneficiadas”, destaca.

Em seu discurso, o comandante ressaltou que a categoria enfrenta dificuldades, sendo a principal delas a escassez de profissionais atualmente. “No Estado, o número de ocorrências teve alta de 360% nos últimos vinte anos, sendo que o efetivo teve aumento de apenas 2,3%”, afirma. 




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