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Segundo o serviço, o Monco é uma arma de dois gumes: um apontado para o crime e outro para a ineficiência policial.
Desde a semana passada os batalhoes do Centro, Zona Sul e Tijuca começaram a ser municiados com o sistema e podem saber, em tempo real, que crimes acontecem em suas áreas, o local da ocorrência e, até mesmo, quanto tempo a patrulha acionada levou para chegar.
O sistema, na verdade, é um programa de computador que dá aos oficiais dos batalhoes e policiais de delegacias legais acesso, através de uma rede privativa - intranet - a uma combinaçao de informaçoes. O Monco é capaz de associar as queixas registradas pelo telefone de emergência da polícia - o 190 - e a posiçao dos carros da polícia à uma planta detalhada do Rio.
O Rio será a primeira cidade a usar o sistema, que a secretaria de Segurança garante ser único no país.
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