A vistoria mostrou para os motoristas como o sistema de radar fotográfico funciona no cruzamento. Mesmo assim, a maioria saiu com dúvidas sobre a forma de trabalho do equipamento. Após a vistoria, algumas pessoas se dirigiram até o Departamento de Transporte para poderem ver a fotografia panorâmica feita dos carro no momento da multa. As pessoas multadas só recebem em casa a foto do carro com destaque para a placa.
Os motoristas também ficaram descontentes com a ausência na vistoria do secretário de Serviços Municipais de Santo André, Klinger Luiz de Oliveira Sousa, que havia anunciado sua presença. No seu lugar esteve o superintendente da EPT, Epeus Pinto Monteiro, que foi sabatinado por pessoas que foram multados no cruzamento.
Os motoristas afirmam que não há como passar no sinal vermelho. “É uma pista movimentada. Não há como cruzá-la com o sinal fechado”, disse o supervisor de engenharia Adalberto Wagner Croque. Epeus afirma que não há como os veículos serem fotografados no sinal amarelo, isso porque a câmera só dispara 2,1 segundos após a fase vermelha do semáforo ter sido acionada. O tempo para veículos grandes – caminhões e ônibus – é cerca de um segundo maior.
O radar fotográfico foi aferido há pouco mais de um mês pelo Instituto Brasileiro de Certificação, órgão credenciado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia), após várias reclamações de motoristas.
De acordo com o gerente técnico do instituto, Fernando de Rosas Filho, que também esteve na vistoria, o equipamento funciona em perfeitas condições. “Caso houvesse algum problema, seria o primeiro a comunicar”, afirmou.
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