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Cheiro ruim exalando dos ralos e esgoto retornando para as residências fazem parte da rotina de quem mora nas ruas Pedro Jacobucci e Adelina Salvatore Bassoli, no Jardim das Américas, em São Bernardo. O problema, segundo os reclamantes, existe há muito tempo, mas há cerca de um mês a situação está insuportável. O motivo seria o entupimento da rede coletora, que não estaria mais drenando o esgoto, que acaba transbordando nos quintais da vizinhança.

"Percebemos o entupimento crônico quando o quintal de um morador da Pedro Jacobucci estava inundado por água de esgoto. Chamamos a Sabesp, mas nada foi resolvido", explica o vice-presidente da Sociedade Amigos do Jardim das Américas, Maurício Brigatto Cypriano, que já perdeu as contas de quantas vezes ligou para a autarquia.

Na casa do morador, o comerciante Mohamed Maseir, 55 anos, todas as janelas e portas ficam fechadas e as refeições agora são feitas na sala de TV. "É o único lugar que não fede esgoto", reclama. Mohamed já foi à Sabesp cinco vezes, mas lhe dão o prazo de até sete dias para arrumar o problema. "A empregada não faz mais nada em casa, pois precisa lavar o quintal várias vezes no dia para aliviar o cheiro ruim. Só quero saber quem vai pagar esse gasto", questiona.

A Sabesp informou que ainda neste sábado será feita uma intervenção, em que a rede será localizada e desentupida. Além disso, a autarquia afirmou que fará um poço de inspeção para facilitar a manutenção.

Jardim/Santo André
Atravessar a rua pode se tornar uma aventura para aqueles que passam no cruzamento da avenida Padre Manoel da Nóbrega com a rua Catequese, no centro de Santo André. Há mais de uma semana o farol de pedestres está queimado e as pessoas têm de correr para chegar do outro lado. A Gerência de Sinalização do Departamento de Trânsito e Sinalização da Prefeitura disse que a licitação para compra de material será realizada na segunda-feira. Por isso, a situação deve ser normalizada em até 30 dias.

Jardim Rosina/Mauá
Os moradores da travessa Bem-te-vi, no Jardim Rosina, em Mauá, reclamam que há dois anos, por conta de obras da Sama e da Ecosama, o concreto que pavimentava a via foi retirado e no local ficou um buraco que é contantemente preenchido por pedras e terra, comprados por eles mesmos. A Sama informou que nenhuma obra daquele tamanho foi feita na travessa, por isso, a falta de asfalto não é de sua responsabilidade. Já a Ecosama respondeu que a recolocação do concreto da travessa não é de sua alçada. Resultado: nada de soluções.

Caso não resolvido
Passados 10 meses após denúncia do Diário, os moradores da rua Córrego do Meio, na Vila Clarice, em Santo André, ainda não podem receber a correspondência em casa. A rua não foi regularizada e eles têm de caminhar até a agência dos Correios mais próxima, no Parque das Nações, para pegar as cartas. "Antigamente o carteiro deixava tudo em uma sacola e cada um pegava o que era seu", conta a dona-de-casa Maria Ana Ferreira. A Prefeitura informa que há um processo tramitando na Câmara dos Vereadores para nomear oficialmente a rua. A comunidade sugeriu Horácio Bento em homenagem a um dos primeiros moradores do local.