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Deficiência de cromo - Dr. Leo kahn
Leo Kahn
30/06/2017 | 07:00
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 Mineral absorvido pelo organismo na primeira porção do intestino delgado (jejuno). Com o auxílio de quelantes ocorre a transformação na forma biologicamente ativa, que é indispensável para as funções biológicas.

Atua na passagem da glicose sérica para o interior das células, no retardamento da perda de cálcio na menopausa, na queima de gordura e no controle da diabetes 2. Além disso, esse oligoelemento age na síntese dos ácidos graxos e colesterol, que são vitais para o funcionamento do organismo.

Geralmente a absorção diária é menor que 50 mcg/dia. Nos Estados Unidos cerca de 90% dos indivíduos acima de 50 anos apresentam deficiência subclínica de cromo, podendo ser estendido para o restante do mundo.

Crianças com má nutrição, idosos e atletas têm mais chances de desenvolver a carência de cromo.

Quando tomado em excesso, pode causar problemas de estômago, hipoglicemia, danos hepáticos, lesão renal e ritmo cardíaco irregular.

 

Sinais e Sintomas:

Fome exagerada.

Fraqueza.

Cansaço.

Irritabilidade.

Resistencia insulínica.

Aumento da placa ateromatosa.

Diabetes.

Risco de glaucoma.

Perda de peso.

Danos cerebrais.

Dormência e formigamento.

Pressão arterial elevada.

Ansiedade.

Tontura.

Taquicardia.

Diminuição dos níveis energéticos.

O diagnóstico é clínico, auxiliado por exames complementares de cromo sérico, urinário ou fio de cabelo, no sangue os níveis normais variam entre de 0,1 a 5,0 ug/L.

 

Saiba mais:

Oxalatos e carboidratos complexos da dieta (integrais) favorecem sua absorção.

Os fitatos e os carboidratos refinados especialmente os simples como sacarose, glicose e frutose dificultam a absorção do cromo.

Após a absorção, o cromo é transportado pela transferrina, mesma proteína que transporta o ferro.

Uso elevado de alimentos refinados como açúcar, farinha de trigo e arroz branco diminui o nível sérico.

Exercícios físicos exagerados aumentam a excreção urinária de cromo.

Mulheres em terapia com estrogênios têm aumento da taxa de insulina, consequentemente uma maior exigência do GTF, que expolia cromo.

Estresses físico e emocional aumentam a necessidade de cromo.

 

Alimentos com cromo:

Carne.

Batata.

Queijo.

Grãos.

Pães.

Cereais.

Banana, maça, laranjas e uvas.

Alface, espinafre, tomates maduros.

Gema de ovo.

Cebola crua.

Arroz integral.

Feijão.

Cogumelos.

Ostras.

Pimentão verde.

Levedura de cerveja.

A reposição pode ser feita de acordo com dieta equilibrada. Procure um nutricionista ou médico nutrólogo.  




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