O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), iniciou diálogo com o governo federal para captação de recursos de Brasília para construção do terminal central rodoviário, umas das principais promessas de campanha.

Ontem, Atila recebeu técnicos da Caixa Econômica Federal e do Ministério das Cidades e os levou até o atual terminal da cidade, localizado na Praça 22 de Novembro. Depois, telefonou para o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), com objetivo de agendar reunião e detalhar o plano para a obra.

Atila estima que serão necessários de R$ 19 milhões a R$ 30 milhões para erguer o terminal prometido ao eleitor em outubro. “É um compromisso que tenho. O povo de Mauá não pode continuar com um terminal como esse. Minha ideia é de fazer um terminal compacto, com dois a três andares, mas que atenda a todos os itens de modernidade. Se não vierem recursos do governo federal, buscaremos uma PPP (Parceria Público-Privada).”

O socialista relatou que com aporte municipal vai iniciar nos próximos meses uma reforma do terminal central, com acessibilidade, fraldários, nova iluminação, enfermaria e áreas de descanso. Essa obra, porém, não tem custo estimado. Só se sabe que haverá força-tarefa das secretarias de Obras e de Mobilidade Urbana para tirá-la do papel – os recursos virão do Fundo Municipal de Transporte e Assistência ao Trânsito, cuja arrecadação é em multas de trânsito.

A ideia da Prefeitura é também remodelar os terminais dos jardins Itapeva e Itapark, além de instalar um posto do Jardim Guapituba e adquirir 100 ônibus zero-quilômetro. “Há financiamento do governo federal na ordem de R$ 3 bilhões para o País inteiro para reformas de terminais de ônibus e linha de crédito de R$ 3 bilhões para substituição da frota. É nisso que vamos mirar. Não adianta você ter um carro bonito com garagem sem telhado”, comparou o chefe do Executivo.

Cerca de 150 mil pessoas utilizam o sistema de transporte coletivo de Mauá por mês, sob operação da Suzantur.