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Reali só tem garantia de um aliado para reeleição
Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
14/02/2011 | 07:19
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Denis Maciel/DGABC


A um ano e meio do início das campanhas eleitorais, o prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), tem sete partidos integrados no Executivo e que garantem governabilidade no Legislativo, mas só tem certeza de contar com o PSC, do vereador Talabi Ubirajara Fahel, em seu projeto de reeleição. Todas as legendas justificam a falta de compromisso governista pelo fato de almejarem voos mais altos e crescimento de suas bandeiras.

Diante das incertezas de coligações, o presidente do PT de Diadema, Josemundo Dário Queiroz, o Josa, cobra ética e compromisso. "Quem tem dúvida do projeto que o Mário está defendendo deveria sair agora. Fica muito ruim, soa como barganha esse apoio. Se não estivéssemos no governo e tivéssemos um projeto, defenderia a saída de outra base para caminhar sozinho", avaliou.

O bloco governista é composto por PV, PSB, PMDB, PTB, PSC, PCdoB e PRB. Os dois primeiros possuem dois parlamentares cada, os outros têm um.

Sempre oposição ao PT em Diadema, o PSB passou a apoiar Reali com a ida do vice-prefeito Gilson Menezes para as fileiras socialistas no fim de 2009. Os dois vereadores do partido - Célio Lucas de Almeida, o Célio Boi, e Wagner Feitoza, o Vaguinho - vivem posições mutáveis na Câmara. Os parlamentares tecem discursos de críticas inflamadas ao governo e afirmam que o PSB precisa se planejar por candidatura própria. No entanto, nos bastidores, socialistas já cogitaram pleitear a vice do PT. O presidente do PSB, Manoel José da Silva, o Adelson, ocupa a Secretaria de Segurança Alimentar.

O PV da vereadora Regina Gonçalves, que deixará a Casa em março para assumir cadeira de deputada estadual, ainda não pensou em 2012. Impulsionado pela candidatura à Presidência de Marina Silva (terceira colocada) o partido se animou com a possibilidade de crescer na cidade. O secretário de Meio Ambiente, Ricardo Silvério de Souza é indicação da sigla.

Entre os partidos com um vereador eleito, o PMDB de Cida Ferreira é o mais valorizado. A legenda indicou o presidente da Fundação Florestan Fernandes (autarquia municipal), José Francisco Alves. Mas mantém cargos de direção estratégica na Secretaria de Defesa Social. "Não sabemos o que vai ocorrer lá na frente. Nós queremos alçar voos mais altos", explicou Cida. O partido convidou o tucano Lauro Michels para se filiar e com condição de disputar o Paço.

Laércio Soares, do PCdoB, planeja mudar a lógica natural de se coligar com o PT. Já Marion de Oliveira, do PTB, tem interesse em filiar liderança com capacidade de disputar a prefeitura. O vereador José Edmilson Pereira da Cruz, do PRB, disse que é muito cedo para falar de 2012.




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