O debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, realizado na noite desta terça-feira na TV Globo, foi marcado pelos ataques de todos os candidatos, com exceção de José Serra (PSDB), aos 12 anos de governo de políticos tucanos no Estado.
O principal adversário de Serra, Aloizio Mercadante (PT), também utilizou o confronto para se defender das acusações da participação no esquema de produção, compra e venda de um dossiê que ligaria políticos do PSDB com a ‘máfia das ambulâncias’.
José Serra, que de acordo com as pesquisas de intenção de voto venceria no primeiro turno se as eleições fossem hoje, utilizou a vantagem que tem sobre os adversários para apenas apresentar propostas e dizer que vai continuar o trabalho que foi feito pelos seus antecessores e companheiros de partido Mário Covas e Geraldo Alckmin.
Já Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) procurou deixar clara sua diferença em relação aos seus concorrentes. Ele afirmou que uma eleição não pode viver apenas de promessas. “Temos que discutir propostas para a mudança deste modelo neoliberal que atualmente impera no país e é um entrave ao crescimento econômico”, assinalou.
Orestes Quércia (PMDB) falou sobre suas realizações na época em que era governador e disse que o Estado precisa ter pulso firme para combater o crime organizado. Carlos Apolinário (PDT) ressaltou o fato do seu partido não ter nenhum membro envolvido nos últimos escândalos de corrupção que tomaram conta do país.
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