Clinton e Pastrana lançaram oficialmente, em Cartagena, o Plano Colômbia - que receberá uma ajuda econômica e militar dos EUA no valor de 1,3 bilhao de dólares - e descartaram uma intervençao militar estrangeira no país andino e que o conflito armado interno possa ultrapassar as fronteiras.
A aplicaçao do programa despertou insegurança na Argentina, Brasil, Equador, Panamá, Peru e Venezuela e foi recebido como a ``ponta de lança do militarismo dos Estados Unidos' pelos rebeldes comunistas colombianos. Clinton disse em Cartagena que conhece esses temores, mas pediu que o resto da América Latina apoiasse o Plano Colômbia. ``Isto é algo que os líderes democráticos deveriam fazer juntos', afirmou o chefe da Casa Branca, advertindo que ao voltar as costas para o problema da Colômbia, o câncer do narcotráfico cairia todo nos ombros dos EUA. ``Isso nao está certo', disse Clinton.
O presidente disse que certas disposiçoes do Plano Colômbia prevêem fundos para ajudar os países vizinhos a entender o problema. ``Quero garantir aos demais países que os EUA nao vao abandoná-los', enfatizou. ``Temos fundos que podem ser utilizados para ajudar outros países a entender o problema', acrescentou o presidente americano.
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