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Maxi López nega novamente acusação de racismo de Elicarlos
Fernando Cappelli
Com Agências
26/06/2009 | 07:00
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Acusado de ter chamado o volante Elicarlos, do Cruzeiro, de macaco durante a partida de ontem pelas semifinais da Copa Libertadores - fato que acabou na delegacia local após o jogo e teve abertura de inquérito por injúria qualificada - o atacante argentino Maxi López, do Grêmio, deu entrevista coletiva na tarde de ontem e negou novamente ter ofendido o jogador da Raposa de forma racista.

"Não posso confirmar nada. Sou contra qualquer ato de racismo. Em um jogo de futebol dentro de campo, nessas situações, falamos um monte de coisas sem pensar. Acredito que isso foi formulado pelo Cruzeiro. Depois que cheguei em Porto Alegre, me inteirei sobre tudo o que aconteceu desde ontem", afirmou o jogador.

López deu também sua versão para as imagens da televisão que possivelmente esclareceriam o caso. Em determinado momento da discussão, o meia Wagner, do Cruzeiro, apontou para o próprio braço.

"Pelo que eu entendi, ele estava falando da falta. Não passou disso. Acredito que ele interpretou mal. Discutíamos sobre a falta", comentou o atacante.

CRUZEIRO - O presidente Zezé Perrella também se pronunciou ontem. Em carta publicada no site oficial do clube, além de repudiar a atitude do jogador gremista, Perrella respondeu aos dirigentes do Grêmio, que acusaram os cruzeirenses de criar clima de guerra para o jogo de volta, na próxima semana, no Estádio Olímpico.




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