A insônia afeta a saúde, o bom humor e a qualidade de vida. Seus principais efeitos são: falhas de memória, irritabilidade, alterações metabólicas e endócrinas e até mesmo hipertensão arterial. Estudos realizados sobre o assunto comprovam que a prática de exercício físico promove a melhora da qualidade do sono. Dormir bem é importante para a recuperação da saúde em situação de doença, enquanto a privação do sono deste pode afetar a regeneração das células do corpo e abaixar a imunidade. O sono divide-se em basicamente dois estágios: O sono REM, que caracteriza-se por uma intensa atividade cerebral, seguida por flacidez e paralisia funcional dos músculos esqueléticos. E o sono não-REM, que ocupa cerca de 75% do tempo do sono, é onde diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal. Ocorre também o pico de liberação do hormônio do crescimento e da leptina; e o cortisol é liberado até atingir seu pico, no início da manhã. Distúrbios do sono como: apneias do lactente; insônia; enurese noturna; parassonias; narcolepsia, são acarretados por alguma incoerência no sono não-REM Pessoas que praticam exercícios levam menos tempo para adormecer, tem maior tempo de sono em estado profundo e um melhor estado de alerta durante a vigília (dia). Nos pacientes com distúrbios do sono a inclusão de exercícios físicos é significativa, além da melhora na quantidade de alguns neurotransmissores, como a serotonina, responsáveis pelo sono. Por Yasmin Barcellos