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'Tour' pela cultura
Por William Cardoso
Enviado a Mato Grosso do Sul
26/02/2009 | 07:00
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A Feira Livre Central e o Mercado Municipal Antonio Valente estão no caminho de quem pretende conhecer um pouco mais da cultura mato-grossensedo-sul antes de pegar a estrada rumo ao Pantanal. É um curso intensivo de vida pantaneira entre cores e produtos variados.

A Esplanada Ferroviária, por onde passavam os trilhos do trem, foi o espaço escolhido para abrigar a Feira Livre. As mesas ficam lotadas assim que a noite começa a cair, um complemento ideal para quem já passeou pelos parques da cidade horas antes.

Mesas espalhadas sob espaço coberto e música ao vivo criam uma atmosfera propícia a quem pretende jogar conversa fora enquanto saboreia os pratos da culinária local, com preços bastante acessíveis. Das guarânias paraguaias às ‘canções de raiz', tudo é motivo para celebrar mais um dia que se vai.

Os trilhos do trem serviram também de esquadro para a construção do Mercado Municipal Antonio Valente, inaugurado em 1958. O local abriga estandes onde o visitante pode encontrar produtos típicos do Pantanal, do berrante ao mate utilizado para se fazer o tereré. A bebida, aliás, é um dos sabores mais característicos da região: uma espécie de chimarrão gelado.

Com preços também bastante acessíveis, é lugar propício a quem pretende adquirir lembranças da cidade. Encontra-se de tudo um pouco, até o terror dos rios da região: a piranha, mas numa versão menos impactante: empalhada.

CULTURA - Além do comércio popular, a cultura do Mato Grosso do Sul pode ser notada em espaços como a Morada dos Baís. O sobrado foi construído entre 1913 e 1918, servindo de residência para a família que dá nome ao local.

Nos anos 1940, o espaço foi utilizado como pensão, até que um incêndio o consumiu no fim daquela década. Depois de se tornar prédio comercial, foi tombado como Patrimônio Histórico em 1986.

Em 1995, abriu suas portas como espaço cultural do município, com exposições permanentes e venda de artesanato local. As paredes do sobrado mostram as obras de Lídia Baís, artista nativa com forte inspiração religiosa.

Há poucos metros dali, a Casa do Artesão expõe produtos típicos produzidos na região. Exemplares da fauna e personagens indígenas, talhados em madeira ou produzidos com materiais como palha de milho estão à venda para o turista. O local foi antigamente a primeira agência do Banco do Brasil na cidade, e mostra ainda na entrada um pesado cofre do início do século passado.




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