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Alunos fazem releitura de Navio Negreiro
Por Do Diário do Grande ABC
20/11/2011 | 07:00
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* Perfil - Navio Negreiro, famoso poema escrito pelo poeta brasileiro Castro Alves, ganhou releitura feita em conjunto pelas três 8ªs séries (A, B e C) da EE Papa Paulo VI, de Santo André.

 

 

FELICIDADE NO MAR

A galopar segue a nau!

Legiões de homens negros

Felizes a dançar ao som

do berimbau.

Olhos brilhavam,

Quanta alegria...

Felicidade que contagia.

Belas mulheres negras

Balançavam os quadris,

Crianças aplaudiam felizes.

Era um show espetacular

Todos pulavam sem parar

Senhor Deus, muito obrigado

Por tanto amor e harmonia...

Ó, Senhor Deus,

Faça com que a alegria

Permaneça em toda a humanidade.

Que todos busquem um mundo melhor,

Através do amor e da igualdade.

 

Era um sonho belo...

A embarcação reluzindo em alto-mar.

No brincar das águas sob o luar,

Legiões de homens negros

Sacudindo o corpo a bailar.

O tinir dos pés sobre o convés

Ao som das palmas e

dos tambores

Todos dançavam sem temores.

Negras mulheres podendo amar

E ver seus filhos sorridentes

a brincar.

Algumas querendo casar,

Dançavam, dançavam,

dançavam...

Para impressionar

E um belo rapaz conquistar.

Senhor Deus dos alegres,

Dizei-me vós, Senhor Deus!

Se é sonho ou realidade

Tanta alegria perante os céus?

Ó astros! Ó luar!

Rolai das imensidades!

Traga um mar de eterna felicidade.

 

Era um sonho feliz...

A nau em alto-mar,

A doce felicidade

contaminava o ar.

O tinir da música...

O estalar das palmas,

A alegria daquelas almas.

Homens negros

dançavam contentes

Com os olhos a brilhar.

Lindas negras amantes

da felicidade

Crianças em paz e tranquilidade.

Belas moças a bailar com

conversas à toa

Transmitiam uma vida boa.

No calor da juventude,

Procuravam não ficar para titia

E para isso jogavam simpatia.

Senhor Deus dos bem-aventurados!

Quanto amor! Quanta loucura!

Tripulantes vivem em sua doçura.

Não sabem o que é tristeza,

Pois vivem em sua grandeza

Sob seu manto celestial!

Quanta magia... Quanta fantasia...

Com o som dos tambores,

Todos dão louvores,

Astros! Noites! Luar!

Rolai das imensidades!

Varrei as maldades, tufão!

* Gostou do poema? Você também pode mandar o seu. Envie contos, textos, opiniões e histórias em quadrinhos para d+@dgabc.com.br




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