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Verde ou vermelho?

O martelo já está batido. O vereador de Mauá Atila Jacomussi (PV) não irá mais disputar cadeira de deputado federal na eleição de outubro

Por Do Diário do Grande ABC
11/06/2010 | 00:00
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O martelo já está batido. O vereador de Mauá Atila Jacomussi (PV) não irá mais disputar cadeira de deputado federal na eleição de outubro. Quem deve herdar a condição de candidato da legenda na cidade é o também parlamentar Silvar Silva Silveira. O problema, no caso do grupo ligado a Jacomussi, é qual caminho seguir no pleito deste ano. Parte dos aliados do parlamentar já declinou para trabalhar pela reeleição do deputado estadual Donisete Braga (PT-Mauá). Já outro grupo está propenso a apoiar a também luta por mais um mandato da parlamentar estadual Vanessa Damo (PMDB-Mauá). O difícil vai ser explicar para a cúpula estadual do PV de que as pessoas ligadas à legenda deverão pedir votos para candidatos de outros partidos. Sobre o apoio a Silvar, nenhuma decisão até agora. Mas esse recuo estratégico de Jacomussi tem um objetivo: o vereador, que foi o mais votado da cidade em 2008, pretende preparar terreno para tentar comandar o Paço em 2012. Dessa forma, ele evitaria o desgate de uma possível não eleição. É o famoso xadrez eleitoral...

Bastidores

Estrada problema
O deputado estadual Orlando Morando (PSDB-São Bernardo), que tenta a reeleição em outubro, voltou a ter problemas com a Justiça Eleitoral por conta de ações realizadas à inauguração do Trecho Sul do Rodoanel. O tucano foi multado em R$ 5.000 pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) por distribuir panfletos que continham foto, cargo, partido e endereço, ao lado de foto do presidenciável tucano José Serra, com os dizeres "Rodoanel - Trabalhamos muito para você receber este presente"... "O nosso trabalho você vê". Morando já havia sido penalizado por conta de outdoor, mas conseguir reverter a sentença. Outro tucano da cidade, o vereador Admir Ferro, também enfrentou problema por conta de outdoor sobre o Rodoanel.

Sem censura
A Câmara de Diadema aprovou moção de repúdio, proposta pelo vereador tucano José Dourado, contra a decisão do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), em ir à Justiça para censurar o Diário de falar sobre o descarte irregular, por parte da administração, de carteiras escolares em bom estado. Ainda assim, a bancada petista votou contra o requerimento. Ironicamente, a aprovação teve de ser proclamada pelo presidente da Casa, o petista Manoel Eduardo Marinho, o Maninho.




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